Mostrando postagens com marcador Blog on the Top. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Blog on the Top. Mostrar todas as postagens

sábado, 28 de janeiro de 2012

Blog on the Top: Go Now

Moody Blues
Go Now
(Inglaterra - 1965)
Primeiro sucesso do Moody Blues, Go Now é uma composição de Larry Banks, gravada por sua esposa Bessie Banks em 1962. Mas foi com os moodies que ela chegou ao número um das paradas inglesas em 1965. Ela ainda foi gravada por Ozzy Osbourne e pelo Simply Red.

A formação original do Moody Blues contava com Denny Laine nos vocais e guitarra e tinha a batita britpop clássica dos anos 60, bem diferente da linha progressiva que a banda adotaria mais tarde, quando trocou praticamente todo seu line-up. Os tais blues citados no nome da banda acabaram ficando de lado.

Aí embaixo um vídeo da época.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Blog on The Top: Innuendo

Queen
Innuendo
(Inglaterra - 1991)
Canto de cisne do Queen, Innuendo - que significa uma "insinuação", mas também é um tipo de supositório italiano (e isso por si só já é uma baita insinuação!) - foi lançada no começo de 1991 e chegou direto ao primeiro lugar na terra da Rainha. Já o Tio Sam não gostou muito de todas as mensagens subliminares da letra e por lá a canção bateu num discreto 17º lugar.

Innuendo é uma rapsódia de 6 minutos e meio (maior ainda que Bohemian Rapsody) e foi a maior lançada pelo Queen como single, que trazia ainda Bijou. Cheia de referências, sobretudo flamencas, trouxe como convidado especial Stevie Howe (Yes) no violão clássico.

Como disse lá em cima, Innuendo significa insinuação e a letra sombria teria várias mensagens sobre a doença de Freddie, ainda não declarada ao público na época (só seria revelada no final daquele ano). Para completar, foi lançada com um clip super produzido, envolvendo filmes antigos, stop motion, imagens da banda antigas e atuais, projetado numa velha tela de cinema, como você vê aí embaixo.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Blog on The Top: Pipes of Peace

Paul McCartney
Pipes os Peace
(Inglaterra - 1984)
Apesar de ter emplacado vários hits na parada britânica com os Beatles, com os Wings (Mull of Kintyre) e com Stevie Wonder (Ebony and Ivory), Paul McCartney nunca havia conseguido esta proeza como artista solo, o que finalmente aconteceu na virada de 1983 para 1984.

Lançado em outubro de 83, o álbum Pipes of Peace trouxe a canção do mesmo nome, que popularizou-se muito em função do clip, que retrata a histórica trégua entre ingleses e alemães no natal de 1914, na I Guerra Mundial. Conta a história que soldados dos dois países travavam uma batalha na Bélgica quando uma trégua não oficial começou a declarada pelos próprios soldados, que pararam de combater em vários pontos do front.


Paul McCartney - Pipes Of Peace por jpdc11

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Blog on the Top: Do They Know Its Christmas?

The Band Aid
Do They Know Its Christmas?
(Inglaterra - 1984)
Os anos 80 foram prósperos com temas beneficentes, como o USA for Africa (We Are the World) e o Sun City, que postei aqui outro dia mesmo. Outro importante foi o criado por Bob Geldof e Midge Ure (Ultravox) para combater a fome na Etiópia.

Eles reuniram músicos ingleses e irlandeses para montar a banda que foi batizada de Band Aid. Estavam lá Sting, Bono Vox, Boy George, Phil Collins e vários outros muito famosos nos anos 80. Como não poderia deixar de ser, o som é uma típica balada oitentista, com muito sintetizador.

O single foi o mais vendido até então, superando a marca de 3 milhões e meio de cópias, número que só foi batido 12 anos depois, com Elton John e sua Candle in the Wind alavancada pela morte da princesa Diana. A capa do álbum conta com a mais que nobre arte de Peter Blake, que assina, entre outras capas, a do Sargent Peppers Lonely Heart Club Band.

Entretando, a maior contribuição de Do They Know Its Christmas e da própria Band Aid, foi ser a semente do que aconteceria no ano seguinte: o Live Aid, o mais emblemático concerto beneficente de todos os tempo.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Blog on The Top: Good Vibrations

Beach Boys
Good Vibrations
(EUA - 1966)
Muita gente diz que Brian Wilson não ficou pirado só com as drogas que tomou. Parte do seu desbunde teria sido causado pela obcessão em superar os Beatles, numa corrida psicodélica.

Diz a lenda que ele idealizou o mítico Pet Sounds após ouvir Rubber Soul. E após Pet Sounds, os fabfour lançaram Sgt. Peppers, o que fez com que Wilson se sentisse derrotado e engavetasse Smile por mais de 40 anos. Mas isso são lendas.

A verdade é que o primeiro single com músicas que fariam parte do Pet Sounds chegou ao primeiro lugar em 17 de novembro de 1966, um mês após seu lançamento. Era o compacto com Good Vibrations e Lets Go Away For Awhile. Foi o terceiro número um dos Beach Boys (I Get Around e Help Me Rhonda foram os primeiros).

Good Vibrations foi descrita na época como uma "sinfonia de bolso", por estar na vanguarda no uso de instrumentos estranhos ao rock até então, no caso cello e o exótico teremin (instrumento eletrônico russo). Ela foi regravada para o álbum Smile, qu foi finalmente lançado oficialmente há pouco tempo. Sua estada no primeiro lugar foi curta, apenas duas semanas. Mas o legado do album Pet Sounds como um todo foi eterno.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Blog on The Top: Mull of Kintyre

Paul McCartney
Mull Of Kintyre
(Inglaterra - 1977)
Em 03/12/77 Paul McCartney chegava ao topo da parada britânica com o single Mull Of Kintyre, superando a marca de 2 milhões de cópias vendidas e batendo o recorde de She Loves You na Inglaterra.

Se contarmos singles não beneficentes, ainda é o mais vendido da história na Inglaterra (Bohemian Rhapsody vendeu mais, mas em dois lançamentos e tendo o segundo sido doado para caridade). Curiosamente esse sucesso não aconteceu nos EUA. Por lá o single chegou apenas ao 33º lugar e mais em função de School Girls, lado B do compacto.

Mull Of Kintyre fala de uma localidade no litoral oeste da Escócia, onde Paul comprou uma casa e transformou em estúdio de gravação nos anos 60. Curiosamente, a casa de Paul não era exatamante em Mull Of Kintyre, mas em Campbeltown, alguns quilômetros ao norte. As gaitas de foles ouvidas na música dão o clima escocês ao arranjo.

Originalmente ela entraria no álbum London Town, mas as gravações para o LP foram interrompidas devido à gravidez avançada de Linda. Então Mull Of Kintyre foi lançada como single, tornando-se um grande sucesso de natal. Aí embaixo, o clip original no iutubiu.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Blog on the Top: Eletric Ladyland

Jimi Hendrix
Electric Ladyland
(EUA - 1968)
Terceiro e último disco de estúdio de Hendrix, Electric Ladyland foi o único produzido pelo próprio guitarrista. Sua gravação e lançamento foram cercados de polêmicas e marcou o fim da fase áurea do Jimi Hendrix Experience.

O álbum duplo saiu com duas capas diferentes. Nos EUA a capa "oficial", com uma foto da cabeça de Jimi. Entretanto, a capa clássica é a da versão inglesa, com um grupo de mulheres nuas envolvendo o álbum. Naturalmente não foi bem vista pelos conservadores americanos.

Parte das gravações foram feitas no Olimpic Studios, em Londres, mas depois o material foi levado e finalizado no Record Plant, em Nova York, curiosamente próximo dos clubes noturnos favoritos de Hendrix.

Electric Ladyland marca o fim da trajetória ascendente de Jimi Hendrix. Depois disso a formação original da Jimi Hendrix Experience sofreu mudanças e ele passou seus últimos 2 anos tentando formar uma nova banda, sendo pressionado inclusive pelo movimento afro-americano a utilizar apenas músicos negros, como Billy Cox (baixo). Apesar disso, gravou um material vastíssimo, que ainda aparece periodicamente no seu baú sem fundo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Blog on the Top: You'll Never Walk Alone

Gerry and the Peacemakers
You'll Never Walk Alone
(Inglaterra - 1963)
Composta em 1945 pela dupla Rodgers and Hammerstein para o musical Carousel, You'll Never Walk Alone teve várias regravações (Frank Sinatra, Barbra Streisand, Elvis Presley, Johnny Cash...), mas foi com Gerry and the Peacemakers que chegou ao topo, em 1963.

Neste ano a Inglaterra já se encontrava tomada pela beatlemania e esta versão conseguiu a proeza de estar encrustrada entre dois Nº1 dos Beatles, She Loves You e I Wanna Hold Your Hands. Mas talvez o grande legado desta canção não seja na voz de nenhum dos grandes artistas que a gravou, mas no coro dos milhares de torcedores do Liverpool, que a adotaram como grito de torcida, num emocionante espetáculo em toda partida do time. Parece que sempre tem alguém de Liverpool para fazer sucesso...

Aí embaixo as duas versões, com Gerry and the Peacemakers, em com a torcida do Liverpool.



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Blog on the Top: Atom Heart Mother

Pink Floyd
Atom Heart Mother
(Inglaterra - 1970)
Um dos discos mais emblemáticos do Floyd e uma das capas mais famosas da história do rock, acredite, é motivo de vergonha e arrependimento por parte dos seus autores. Lançado em 1970, chegou rapidamente ao primeiro lugar, mas não agradou à banda.

Para quem não conhece, Atom Heart Mother tem em seu lado A (ou primeira parte, se você tem menos de 30 anos) a faixa título, uma obra épica que contava com coral e orquestra e onde a banda pouco participava. Após 23 minutos, divididos em 6 "movimentos" passava-se ao lado B (ou segunda parte) que tinha um formato mais acessível. If, composição folk de Waters, Summer '68, de Wright, Fat Old Sun, de Gilmour (ponto alto do álbum para este blogueiro), e terminando, Alan's Psychedelic Breakfast, uma peça dividida em 3 partes, onde temas eram tocados em meio à gravações do café da manhã da banda, onde podemos ouvir água fervendo, sucrilhos e ovos fritando.

A capa é considerada uma das mais famosas do Rock. O designer e fotógrafo Storm Thorgerson perguntou sobre o que era o disco e ouviu dos próprios autores que eles não sabiam. Saiu então em uma estrada e fotografou a primeira coisa que viu: a vaca Lulubelle III. Na contracapa, mais 3 vacas. A ideia era compor algo que, assim como a música, não tivesse a ver com nada.

Apesar de hoje ser um dos trabalhos mais incensados da banda, seus integrantes o odeiam. Gilmour disse em 1995 que "o álbum é horrível e nem é ao menos bem gravado". Waters (que não o tocaria nem por um milhão de libras) disse que é "ótimo para ser jogado no lixo e deixado lá para que ninguém escute". Wright considera o ponto mais baixo da carreira da banda.

Pode ser um exagero, talvez trauma de quem teve que excursionar levando um coral e uma orquestra para reproduzir os arranjos, o que com certeza dá trabalho e prejuízo. Eu gosto muito do álbum, da capa, do clima épico e, sobretudo, de saber que houve uma época onde discos progressivos chegavam ao primeiro lugar das paradas!

Aí embaixo uma versão rara de Fat Old Sun. Não tem video, mas este é um blog de música ora bolas!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Blog on the Top & Hoje no Rock: john Denver, Annie´s Song

John Denver
Annie's Song
(Inglaterra - 1974)
Maior sucesso comercial do cantor de folk rock americano John Denver, Annie's Song foi composta em pouco mais de 10 minutos no alto de uma montanha no Colorado. Segundo John, a paisagem o fez pensar em sua esposa, Annie Denver. Ele conta que a beleza do lugar o deixou imerso na natureza, o que o fez pensar imediatamente nela.

Annie's Song foi o maior sucesso comercial de Denver, chegando ao número 1 nos EUA, Canadá e Inglaterra, onde curiosamente era mais conhecido como compositor, na voz de outros intérpretes.


Coincidentemente, hoje é também, aniversário da morte de Denver, que partiu em 12 de outubro de 1997, quando o avião que pilotava caiu no mar, por isso as colunas misturadas. Aí embaixo, o cara ao vivo com Annie's Song.

sábado, 8 de outubro de 2011

Blog on the Top: Pretty Woman

Roy Orbison
Oh Pretty Woman
(UK - 1964)
Muito antes de ser trilha sonora de filme água com açúcar, esse som já fazia sucesso na Inglaterra e nos EUA. Orbison compôs esse clássico com seu companheiro Bill Dees inspirado em sua esposa Claudette.

Segundo Dees, eles estavam tocando quando ela entrou e disse que ia à cidade comprar algo. Roy lhe perguntou se ela precisava de dinheiro, quando Dees respondeu na hora: "Pretty woman never needs any money." Daí para "walking down the street" foi um pulo.

Esse foi o último hit de Roy que logo depois sofreu com a morte da própria Claudette (1966) em um acidente de moto, e de seus 2 filhos em um incêndio, enquanto ele estava em turnê (1968). Roy só voltaria a ter relativo sucesso nos anos 80 quando, convidado por Bob Dylan e George Harrison ingressou nos Traveling Wilburys. Logo após, em dezembro de 88, ele viria a falecer vítima de um ataque cardíaco.

Por falar em Harrison, no verso "Pretty woman yeah yeah yeah", a influência da beatlemania é clara. Em 1964 os Beatles haviam tomado os EUA de assalto e Roy já os conhecia há anos, de suas excursões juntos pela Inglaterra.

Como a versão dele já é mais que manjada, taí o bizarro clip da versão do Van Halen no iutubiu, que eu me amarro!


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Blog on the Top: Fame

David Bowie
Fame
(EUA - 1975)
Gravada em 1974 com a co-autoria de ninguém menos que John Lennon, foi lançada apenas no ano seguinte, devido a uma briga contratual que Bowie travava com seu ex-empresário.

Talvez a presença do nome de Lennon seja superestimada, já que ele contribuiu apenas com o título da faixa.
A maior contribuição mesmo foi do guitarrista porto-riquenho Carlos Alomar, criador do riff característico da música.

Lennon já vinha fazendo jams com Bowie no Eletric Lady Studio, em Nova York, onde chegaram a gravar um cover de Across the Universe. Ele então teria cantado a palavra "fame" sobre o riff de Alomar. Rapidamente, com o riff e o tema em mãos, Bowie desenvolveu toda a letra e a canção ficou pronta.


Este foi o primeiro Nº1 de Bowie nos Estados Unidos. Entretanto, o single (que trazia Right no lado B) chegou apenas a um modesto 17º lugar na Inglaterra. Aí embaixo o clipe do remix feito nos anos 90. Como (quase) tudo que foi feito nesta época, ficou uma bosta.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Blog on The Top: In Through the Out Door

Led Zeppelin
In Through the Out Door
(EUA - 1979)
Mesmo não sendo grande fã do Led Zeppelin (prefiro o Deep Purple), impossível não postar sobre esse clássico lançado em 15 de agosto de 1979 e que rapidamente alcançou o topo das paradas de sucesso.

In Through the Out Door foi gravado no Polar Studio em Estocolmo (estúdio da banda ABBA) e foi o último da discografia oficial da banda.

O LP foi gravado logo após a morte de Karac, filho de Robert Plant e no auge do envolvimento de Page com a heroína. Isso deu espaço para que John Paul Jones tivesse mais influência nos arranjos finais, usando muitos sinterizadores. O álbum trazia o clássico All My Love, que Plant compôs para seu filho falecido. Um ano depois, quem viria a falecer seria o baterista John Bonham, pondo fim à carreira da banda.

Outra curiosidade era a capa, uma cena de bar, fotografada por 6 angulos diferentes. O encarte em preto e branco podia ser colorido, usando um algodão úmido. Isso tudo vinha dentro de um envelope de papel pardo. Algo impensável nas edições de CDs de hoje.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Blog on the Top: House of Rising Sun

Animals
House of Rising Sun
(EUA - 1964)
Clássico absoluto há mais de 2 séculos, essa canção interpretada por Eric Burdon e sua turma. Foi a primeira canção inglesa a chegar ao topo nos EUA sem ser composta por Lennon-McCartney, consolidando a Invasão Britânica à América.

Quando falei em "sucesso há mais de 2 séculos" foi porque a autoria da canção é desconhecida. A versão mais antiga conhecida data de 1933, interpretada por Clarence Ashley. Mas outros dizem que data do século XIX, criada por camponeses dos Apalaches. Já o tecladista dos Animals, Alan Price, afirma que ela é de origem inglesa e na letra falava de um bordel no Soho, que na letra americana foi transferido para New Orleans, quando os imigrantes britânicos a levaram para a América.

Já havia sido gravada, antes dos Animals, por mestres do folk como Lead Belly, Woody Guthrie e Bob Dylan e pela cantora Nina Simone.

Com certeza parte do charme desta canção vem do mistério em torno da sua origem. Mas muito vem também da grande interpretação dos Animals, que a tornará clássica ainda por alguns séculos. Aí embaixo, o video mais famoso dela.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Blog on the Top: Help

Beatles
Help
(EUA - 1965)
Depois do sucesso do disco e do filme A Hard Days Night (no Brasil o título foi "Os Reis do Iê Iê Iê), os fabfour lançam seu segundo longa. Help era a música que puxava o disco que trazia outros clássicos como Yesterday e The Night Before.

Só que desta vez não estou falando do LP e sim do single, porque em 1965 as discografias inglesa e americana ainda eram diferentes entre si, descompasso que só foi acertado no Sargent Peppers (um dia explico isso).

O single, que já havia chegado ao topo na Inglaterra no começo de agosto, agora alcançava o número 1 na terra do tio Sam. O single trazia também Ticket to Hide que, a exemplo de Help, também chegou ao número um.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Blog on the Top: Ashes to Ashes

David Bowie
Ashes to Ashes
(Inglaterra - 1980)
Lançado no dia 8 de agosto, o single com Ashes to Ashes e Move On chegou ao topo da parada inglesa apenas duas semana depois, tornando Bowie o artista a levar um single mais rápido ao número um até então.

Cheia de referências à infância, aos anos 70 e principalmente a Space Oddity e seu personagem, Major Tom, o próprio Bowie descreve Ashes to Ashes como o seu epitáfio para essa fase de sua carreira. Aliás, essa é considerada por muitos a letra com maior número de referências dos anos 80.

O ponto alto da música é a textura criada pelo vocal de Bowie e várias outras vozes de fundo, entrelaçadas. Junte a isso guitarras sintetizadas e um baixo funkeado e terá o estilo clássico oitentista que estava nascendo. Outro destaque é o clip, que na época custo 250 mil libras, o mais caro até então. Claro que os efeitos utilizados hoje podem ser feitos em qualquer PC caseiro, mas em 1980 eram uma grande novidade. Taí embaixo para vocês.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Blog on the Top: Mony Mony

Tommy James & the Shondells
Mony Mony

Inglaterra - 1968

Os anos 60 foram tão prolíficos em bandas de qualidade que muitas delas permanecem escondidas aos ouvidos gerais por aqui até hoje. É o caso de Tommy James & the Shondells, mais famosos por outro sucesso, Crimson and Clover.

Mas a verdade é que o único hit dos caras ao chegar ao topo da parada inglesa (nº3 nos EUA) foi Mony Mony, inspirada pelo letreiro luminoso Mutual Of New York. Segundo Tommy, ele já tinha música, mas precisava de uma palavra que soasse bem. Tentou "sloopy" ou "bony", mas não funcionou bem. Estava prestes a jogar a toalha quando olhou pela janela do hotel onde estava e viu o letreiro no prédio. Pronto.

Este som teve várias versões cover, como a dos Beach Boys, Status Quo e, a mais famosa, de Billy Idol, que levou a música novamente ao topo, mas agora nos Estados Unidos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Blog on the Top: Runaway

Del Shannon
Runaway
(Inglaterra - 1961)

Escrita pelo próprio Del Shannon e pelo seu tecladista Max Crook, Runaway foi seu maior sucesso e é até hoje um clássico associado aos anos dourados do rock and roll.

Seu sucesso começou na primavera de 1961 ainda nos EUA, onde chegou ao primeiro lugar rapidamente, ficando por 4 semanas. Mais tarde, foi a vez da Inglaterra ser conquistada, mantendo-se no topo por 3 semanas. Runaway é uma das últimas músicas de um tempo onde os artistas da América atravessavam o Atlântico para fazer sucesso na Europa. Mas como todos sabemos, isso logo mudaria com a Invasão Inglesa, liderada pelos Beatles.

Aí embaixo pra vocês a super versão, dos igualmente super Traveling Wilburys!


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Blog on the Top: Paperback Writer & Rain

Beatles
Paperback Writer & Rain
(Inglaterra - 1966)
Décimo primeiro single dos Beatles, ele foi o primeiro que não trazia uma letra romântica, direção já mostrada em Nowhere Man, mas que só foi lançado como single nos EUA. Este compacto foi responsável por uma série de novidades.

Foi o primeiro que chegou ao primeiro lugar, saiu (Frank Sinatra, com Strangers in the Night) e voltou em seguida. Traz pela primeira vez Paul com um baixo Rickenbaker, o que aconteceu porque John queria um som mais incisivo no baixo, como ouvia das músicas de um certo Wilson Pickett. Isso levou Paul a experimentar um novo instrumento no lugar do velho Hofner, além de usar uma leve distorção no baixo.

O single trazia no seu lado b a lisérgica Rain (uma das minhas favoritas) e ambas são conhecidas por inaugurar a cultura do videoclip. A idéia era, ao invés de ir aos milhares de programas de auditórios que costumavam ir, mandar o que eles chamavam de Promo Film. Hoje pode parecer algo banal, mas em 1966 foi uma grande novidade, o que levou o Harrison a dizer que eles teriam inventado a MTV!

Aí embaixo, o video de Rain.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Blog on the Top: Jumping Jack Flash

Rolling Stones
Jumping Jack Flash
(Inglaterra - 1968)
Diz a lenda que Mick Jagger passou a noite na casa de campo de Keith Richards e foi acordado por um forte ruído de passos sob sua janela. Quando perguntou o que era, Keith respondeu: "Its Jack, jumping Jack".

Ele se referia ao jardineiro, andando pela propriedade com suas botas pesadas. Outra versão diz que a letra seria uma referência ao abandono do uso de LSD, que marcou a fase anterior dos Stones, com o lisérgico Their Satanic Majestic Request.

Realmente, Jumping Jack Flash marca a volta da banda à uma sonoridade mais blueseira, que a distinguiu dos Beatles no começo da carreira. Foi composta durante as gravações de Beggars Banquet (1968), mas não consta no álbum. Talvez seja, depois de Satisfaction, a música mais distintiva dos Stones e a prova disso é que é a única tocada em todos os concertos da banda desde então.

Para a gravação Keith usou um violão com afinação aberta em ré com a guitarra de Jones rifando por cima e Bill Wyman no órgão. Aliás, Bill diz em sua biografia Stone Alone que o riff foi ideia sua e não dos guitarristas da banda. Mais uma lenda que nunca comprovaremos.