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sábado, 8 de agosto de 2009

Hoje no Rock: Caio Mattos, 36 anos!

Como diria o velho deitado, humildade é pra zé ruela. Por isso, graças a recente escassez de assunto (e de paciência), resolvi mandar a modéstia às favas e comemorar aqui, neste que é o nosso espaço, essa efeméride que, assim como todas as outras, merece meu total desprezo.

Ora bolas, mas é o seu aniversário, você poderia dizer incauto leitor. Mas pense bem, não estamos mudando nada em um aniversário, é apenas a data onde arredondamos as contas, baseados em uma convenção humana e cristã. Como não sou cristão e ando brigado com a tal humanidade, tô nem aí.

Outros poderiam dizer que é a época para mudarmos algo em nós mesmos, reavaliar valores e objetivos. Mas também há quem diga que isso se faz no ano novo. Há quem comece dieta na segunda-feira e quem comece a trabalhar só depois do carnaval. Eu não marco datas no meu calendário para recomeços, tentando me reinventar o tempo todo. Quem me conhece sabe que o momento é sim de grandes mudanças, mas isso nada tem a ver com um mero natalício. Tem sim a ver com circunstâncias cotidianas, maturidade, oportunidades, blá blá blá...

Essas tais mudanças vão afetar meu trabalho musical e, claro, o Experience como um todo. Como será o novo trabalho? Mais folk e experimental. Como será o novo blog? Não faço idéia! Mas o novo sempre vem e, no meu caso, chegou. A Mustang'65 continua a mesma, não se preocupem!

Mas, aproveitando o jargão dos supermercados, no aniversário do Caio quem ganha presente é você. A princípio não postaria esse som, mas como não tinha nada melhor taí. Dando uma nova direção nos meus trabalhos solo, He Doesn't Know, da banda folk americana Fleet Foxes. Prestem atenção no estilo, pois é o que vem por aí no meu próximo trabalho solo, Bicho do Mattos (capa lá em cima).

No mais, bola pra frente e vamos comer bolo!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Som Novo: Sunshine of Your Pinball

Uma das grandes qualidades (são muitas) da galera do Mustang '65, é a capacidade de criar medleys, em geral de forma espontânea. Foi isso que aconteceu com esses dois clássicos, em um dia de ensaio comum, quando meio que por acidente, acabaram virando uma música só.

Sunshine of Your Love e Pinball Wizard podem não tem muito a ver uma com a outra, mas encaixaram-se com uma naturalidade incrível e resolvemos manter assim. Foi a mais difícil de se gravar e, modéstia a parte, o destaque é o vocal em Pinball.

Para baixar o MP3 dela, assim como de Aqualung e Nothing But a Mustang, basta dar um pulo no bom e velho 4Shared clicando aqui!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Som Novo: Mustang' 65 - Nothing But a Mustang


Ano novo, vida nova, banda nova. Ou não tão nova assim... Muita gente se mostrou preocupada quando postei sobre o último show da CME Band - Caio Mattos Experience. Realmente foi o último da CME, mas a galera continuou, agora com uma nova identidade.

Nasceu finalmente a Mustang '65, banda que reune os mesmos integrantes e que passou boa parte da virada do ano preparando seu primeiro material, aqui mesmo no PiratCity Studio. São 3 covers, que na verdade são 5, já que 2 deles são medleys.
O primeiro que apresento para vocês é justamente o que acabou por batizar a banda.

Nothing But a Mustang é um medley de Nothing But a Woman, do Robert Cray, com Mustang Sally, famosa na voz de muita gente, principalmente de Wilson Pickett. O Mustang do nome da banda foi inspirado justamente por essa música e não pelo carro, como pode parecer.


A gravação foi um desafio a parte. Palco e estúdio são áreas diferentes e foi uma escola tanto para a banda como para mim gravar essas músicas. Felizmente o resultado saiu melhor que o esperado e já estamos programando as próximas.

São quase 9 minutos de blues rock, por isso pode demorar um pouco para carregar. Mas garanto que vale a pena. Se preferir baixar direto, taí a criança no 4Shared!

Mustang '65
Caio Mattos: Vocal, guitarra e gaita
Luiz Claudio: baixo
Luciano Barbosa: guitarra solo, backing vocal
Ayrton Jr: bateria

Participação especial
Julia Escriva: Backing vocals

sábado, 22 de novembro de 2008

Som Novo: Blackbird

Mais um som que de novo não tem nada. Gravei esse cover com meu irmão César há quase um ano e resolvi deixar guardado, esperando para refazer algumas partes como a voz principal e os efeitos sonoros.

Não a ouvi por meses até que hoje, aniversário do White Album, resolvi relembrar e não me pareceu tão ruim assim.


A brincadeira nessa música foi a troca de instrumentos. Eu toquei baixo e César tocou o belo violão. A parte difícil foi gravar os pássaros. Eles simplesmente não obedecem o sinal de "gravando"! Claro que não ficou grande coisa, mas valeu pela experiência, palavra chave na criação de todo o Álbum Branco. É a nossa pequena homenagem nesse dia.

Taí ela no 4Shared de sempre.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Som Novo - Fat Old Sun

Como disse há alguns dias, no post sobre a morte de Rick Wright, estou em um momento de redescoberta do Pink Floyd[bb]. Aliás, minha relação com o Pink é cíclica e vem desde sempre. Quando digo desde sempre, é desde minha infância mesmo, graças às boas influências que recebi por parte de pai.

Inicialmente foi com o Final Cut, The Wall, Wish You Were Here e Animals; mais tarde corri atrás e descobri o Atom Heart Mother, o famoso disco da vaca (capa ao acima).

Esse disco é muito mais lembrado pela música Summer of 68, que erroneamente muitos atribuem à primeira entrada do Jornal Nacional (na verdade era de um patrocinador). Mas a minha favorita sempre foi a singela The Fat Old Sun, que descreve o entardecer de verão numa cidade do interior. Bucólica e rural, ela é bem diferente do que o Pink viria a compor em seguida, no The Dark Side of the Moon.

O violão de Gilmour apareceria ainda em Wish You Were Here e Mother entre outras, mas essa definitivamente é a minha favorita.
A redescoberta pela música propriamente dita foi no DVD "Remember That Night", que postei recentemente aqui. Nele, Gilmour faz uma versão ao mesmo tempo singela e poderosa, com o solo no final num crescente fantástico. Aliás, esse solo foi a grande dificuldade para mim, justamente por não ser solista. Usei uma Peavey Predator para o solo, com a distorção Marshall.

Não que seja um solo difícil, mas possui um feeling soberbo, ocupando praticamente metade da música e precisava ficar à altura da original. Na outra metade, um arranjo simples, praticamente com voz e violão, com um slide guitar pontuando nos refrões, com um brilho que consegui usando o captador Lipstick da Telecaster.

Espero que gostem. Fat Old Sun marca minha volta às ditas Experiências, dessa vez com material 100% novo. É também, por pura obra do acaso, minha pequena homenagem a Richard Wright, tecladista do Pink Floyd falecido há 2 dias.

Tá aqui pra vocês, no bom e velho 4Shared.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Som Novo: Handle With Care

Novo uma ova! Essa gravação começou a ser feita em março de 2007 e a idéia era reproduzir uma característica da original: reunir vários amigos para gravar, num clima de jam.

Demorou um pouco e não consegui reunir todos que eu queria. Juntou-se a isso a mixagem do CD Introdução, em seguida os ensaios da banda e eu confesso: minhas gravações andaram esquecidas.

Ok, essa vida de artista é braba, mas prometo que estarei retomando minhas experiências já esse mês, portanto aguardem novidades.

Voltando ao som em questão, pra quem não conhece essa música é dos Traveling Wilburys e uma das minhas favoritas. Os Wilburys[bb] foram, na minha opinião, a verdadeira super banda, com George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne, compondo e cantando tudo.

Para a minha gravação contei com meu irmão César no baixo e vocais e, direto da Bélgica, numa participação internacional, Julia Escriva nos vocais. Usei violão de 12 cordas na base e minha velha SG nos riffs e no solo. O difícil foi a gaita do finalzinho, mas acho que entrou bem! Peguei essas velhas gravações (feitas ao longo de 6 épocas diferentes) e finalizei a mixagem.

Espero que vocês curtam! Taí o link do 4Shared.

domingo, 6 de abril de 2008

Som Novo - Elephant Gun

Há uns 20 dias postei aqui sobre o Beirut, uma banda de um homem só que me deixou simplesmente boquiaberto na primeira vez que ouvi. Mexeu comigo pela forma de composição, pela criatividade e claro, pelo fato do cara fazer tudo sozinho. Naturalmente, comecei a trabalhar num cover dele, mas dessa vez foi mais difícil.

Claro, porque ouvir algo que já me é familiar é mais fácil. Já sei por exemplo, transformar um piano numa gaita, uma percursão em palmas, um violino num assovio. Mas como tratar um acordeom ou um trompete?


Em Elephant Gun (capa do single lá em cima) o que conduz a música é o ukelele, que foi substituído pelo bandolim, na falta do meu irmão por aqui. Até aí tudo bem. O problema foi com o acordeom e com os sopros. Para resolver, usei vários sintetizadores, como o Midi Piano e parti para as experiências. Já havia utilizado em There Goes the Fear, mas nunca de forma tão ostensiva.

O resultado me surpreendeu, dando bastante dimensão. Mas é importante dizer que nunca irá substituir os verdadeiros instrumentos. Quem me conhece sabe do meu purismo nesse sentido. Quanto mais acústico e real, melhor. Aliás, a gravação do baixo também foi acústica, com ele microfonado. Cada vez mais gosto do resultado do baixo gravado dessa forma, que o deixa com um timbre mais cru.

A percursão foi outro caso a parte. Gravei a bateria seccionada, com uma pista para cada peça. Deu muito mais trabalho, mas na hora da mixagem final, pude remanejar alguns sons e eliminar outros. A pandeirola e o chocalho deram o toque final.

Essa música já está gravada há uns 20 dias e a divulguei somente para amigos próximos e na comunidade do Beirut no Orkut. Inclusive comecei um movimento entre os membros músicos, para que cada um envie suas colaborações para essa música. Assim quem sabe, logo terei uma nova versão para Elephant Gun, dessa vez com outros instrumentos e colaboradores.

Taí ela pra vocês, no 4Shared velho de guerra. Espero que gostem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Som Novo - Can't Find My Way Home

Quando gravei Let it Grow mês passado estava em dúvida entre 3 músicas. Can't Find My Way Home era uma delas. Apesar de muitos pensarem que ela é do Clapton, na verdade foi composta pelo Steve Winwood, na época que ambos, juntos com o Ginger Baker, formaram o Blind Faith.

Cheguei a gravar uma versão crua, apenas com voz e violão na época e guardei como registro. Mas a música não me saiu mais da cabeça... aí já viu né? Precisei por pra fora, mas quis manter o clima cru da versão que fiz, apenas dando uma incrementada com alguns efeitos.

Ela é basicamente voz e violão de 12 cordas. Usei vozes dobradas no refrão e a percursão se limita a palmas e um chocalho no refrão. No solo, apenas um violão e uma gaita. Minha dúvida era relacionada ao baixo. Se gravasse como costumo fazer (diretamente plugado na mesa), ele daria um peso que não teria a ver com a proposta. Então experimentei gravá-lo microfonado e o efeito foi bem legal, mantendo o clima cru e minimalista.

Sugiro a que não conhece que corra atrás desse único disco do Blind Faith, que ainda conta com Presence of The Lord, a outra que estava na lista pra ser gravada. Quem sabe num futuro próximo?

Aí, minha nova filha no 4 Shared
http://www.4shared.com/file/38422717/25f2a06b/caio_mattos_-_cant_find_my_way_home.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Som Novo: Let It Grow

Não é novidade paras as pessoas mais próximas de como essa biografia do Eric Clapton mexeu comigo. Incrível como esse cara tomou porrada da vida e conseguiu compor coisas tão lindas.

Como todos sabem, quando encasqueto com uma música não sossego até por pra fora numa gravação. E foi o que tentei fazer. O primeiro desafio foi escolher uma das tantas dele. No final, optei por Let It Grow, uma balada pouco conhecida do público em geral, mas de beleza única.

Apesar de ser uma música aparentemente simples, acho que foi a mais dura pra mim até agora. O tom baixo do vocal deu mão de obra, assim como os vários níveis de violão e guitarras. Esse equilíbrio foi bem complicado de achar. Como sempre, a simplicidade é difícil de ser alcançada, coisa que só um gênio como Clapton consegue fazer.

É uma letra que fala de coisas que realmente acredito. Por isso escolhi a dedo, como todas as outras. Espero que gostem!

Tai a criança no 4Share
http://www.4shared.com/file/35158869/6ad09091/caio_mattos_-_let_it_grow.html