quarta-feira, 30 de março de 2011

Rock News: Possivel vinda de Roger Waters para a América do Sul em 2012?

No dia 28 de março o site 'A Fleeting Glimpse' (ou Pinkfloydz), tradicional quando se trata de notícias sobre PINK FLOYD, postou uma mensagem sobre a turnê "The Wall" do vocalista/baixista Roger Waters.

Segundo o site, uma fonte confiável revelou que a ida de Waters para a Austrália em setembro/novembro foi colocada 'em espera' e que não sera marcada até o ano que vem. O cantor realizará seu ultimo show deste ano no mês de julho.

Também foram postadas informações sobre a continuação da turnê em 2012: Ela passará pela América do Sul e terá um muro (parte essêncial do espetaculo) DUAS VEZES maior nos shows em estádios.
fonte: Whiplash



Seria muito bem vindo, mas até 2012 tem muita coisa pra acontecer.
Veremos!

Hoje no Rock: Eric Clapton, 66 anos


Escrever para esses caras é sinistro. Vou dizer o que? Resta-me o post acadêmico, corretinho...

Eric Patrick Clapton nasceu em uma família operária, filho de um caso de sua mãe com um marinheiro canadense, que nunca conheceu. Cresceu achando que seus avós na verdade seriam seus pais, e que sua verdadeira mãe seria sua irmã. Vivia na pequena Ripley, cidade pobre nos arredores de Londres que sequer possuia luz elétrica. Mas esses foram apenas os primeiros blues da sua vida.

Seu interesse pela música começou cedo. Primeiro ouvindo programas de rádio, depois em clubes de blues e jazz em Londres, quando já estudava design na adolescência. Comprou sua primeira guitarra e não parou mais. Começou a integrar bandas como The Roosters, Yardbirds e John Mayall and the Bluesbrakers. Sua fama como guitarrista cresceu, ao ponto do famoso grafite Clapton Is God começar a aparecer nos muros da cidade.

Continuou enfileirando formações, como o famoso e turbulento Cream, com Jack Bruce e Ginger Baker, considerado por muitos o primeiro super grupo. Durou apenas 2 anos. Vieram em seguida o Blind Faith e o Derek and the Dominos, que formou apropriando-se de parte da banda de Delaney and Bonnie. Com essa turma gravou o clássico Layla, composta para Patty Boyd, mulher de seu melhor amigo George Harrison.

Nesse período já lutava contra drogas e principalmente o álcool, fantasma que o perseguiu até os anos 80. Precisou de diversas internações nos EUA e na Inglaterra até que conseguiu se livrar em meados da década de 80. Mas sua provação ainda seguiria ate 1991, quando perderia seu filho Connor, num bizarro acidente em Nova Iorque. Em seguida gravou o famoso Unplugged, campeão de vendas e vencedor de vários prêmios Grammy. Nessa época, já estava envolvido com sua fundação Crossroads, que apoia e reabilita viciados em álcool, em Antigua.

Bom, em linhas gerais é isso. Muita gente tem elogiado minha forma de escrever. Mas na boa, não tem muito mais a falar desse cara. Simplesmente não encontro as palavras certas e, apesar de ter lido sua autobiografia e pesquisado muito material na internet, parece que fica sempre faltando algo. Foi alguém que me influenciou muito (não apenas na música) e que admiro simplesmente por ter transformado tanta coisa ruim nessa música de incrível qualidade e sensibilidade.

Portanto, não vou inventar muito mais texto não. Taí pra vocês um showzão de 1974, no Hammersmith Odeon, com clássicos como Let it Grow, Layla, Cant Find My Way Home e outros. Acompanha nos vocais a excelente Yvonne Elliman. Pra quem quiser saber mais, da uma olhada na Wikipedia.

terça-feira, 29 de março de 2011

Rock News: Sérgio Hinds, d’O Terço, lança álbum com show no Rio de Janeiro

O vocalista e guitarrista Sérgio Hinds, fundador da banda O Terço, se apresenta no próximo dia 06 de abril no palco do Teatro Rival, no Rio de Janeiro. Neste show o músico lança seu novo trabalho solo, “Alive”.

O novo disco foi gravado ao vivo e traz músicas registradas em shows feitos por Hinds no Palácio de Cristal, em Petrópolis/RJ, no Ginásio do Ibirapuera e no Moinho Santo Antonio, em São Paulo/SP. O repertório traz composições próprias, alguns clássicos do Terço e outras surpresas. O CD chega às lojas pela Gravadora e Editora Arlequim.

No palco Hinds receberá os integrantes do Terço para uma participação especial. Além de Flávio Venturini, Sérgio Magrão e Sérgio Melo, também subirão ao palco os músicos Marco Aureh (flauta), o Jorge Swiuk Tarasiuk (teclado), Arthur Maia (baixo), a cantora Daniela Colla e o DJ Alê Favero.

O repertório do show contém músicas do novo CD, clássicos do Terço e do 3HD, outro projeto musical de Hinds. A apresentação será filmada para um futuro lançamento em DVD.

06/04/2011 - Rio de Janeiro/RJ
Teatro Rival Petrobrás - Rua Álvaro Alvim, 33/37
Horário: 19h30
Classificação etária: 16 anos
Ingressos: R$ 40,00, R$ 30,00 (200 primeiros pagantes) e R$ 20,00 (meia)
Informações: www.rivalpetrobras.com.br
fonte: Rock Online


Ótima opção e por um preço raro para os dias de hoje!
Vai la!

Mustang na Estrada: Bom Gosto Bar


Não poderia ter sido melhor a estréia do Mustang mais inovador de Niterói na mais nova casa de show da cidade, o Bom Gosto Bar. Ambiente agradável, ótimo som, público caloroso e uma recepção formidável do nosso amigo Pimenta, promoter da casa.

Em retribuição a Mustang fez um show próximo da perfeição, com os clássicos de sempre e com as novas Pé na Estrada e Meu Jeito de Viver no repertório.

Se você perdeu, aguarde uma nova data, provavelmente ainda neste mês de abril. Se não quer esperar, o lance é correr atrás do Mustang até São Domingos, para nosso show desta sexta, no famoso São Dom Dom!

Rock News: Após show adiado, Iron Maiden satisfaz ânsia de plateia carioca

Dessa vez o alambrado aguentou. Um dia após interromper o show na primeira música devido à queda da barreira de ferro que separa o palco da plateia, o Iron Maiden satisfez a ânsia dos cariocas com a energia habitual, mas sem novidades no repertório. Bruce Dickinson e companhia encerraram o show com Running Free, a terceira música do bis iniciado com a apoteótica The Number of The Beast. A única novidade foi a inclusão do Eddie gigante no ambiente indoor do HSBC Arena.

O show correu sem percalços. A única dificuldade enfrentada pela plateia foi o acesso à arena, localizada em Jacarepaguá. O fã Thiago Terra de Melo, 29 anos, advogado, ficou contente com o adiamento do show. Na segunda-feira, ele pode trazer o amigo João Paulo Carneiro, 29, médico, que não poderia comparecer se o show ocorresse no domingo. "O show foi muito bom, teve um Eddie a mais".

O grande momento do show foi Fear of the Dark, quando o público mostrou por que saiu de casa na segunda-feira e cantou com toda a força o hino executado por Steve Harris (baixo), Bruce Dickinson (vocal), Dave Murray (guitarra) , Adrian Smith (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria).

Apesar de a banda britânica sempre incluir uma passagem pelo Brasil em praticamente todas as suas turnês, o encontro desta segunda-feira teve iniciantes. Os irmãos Pedro Henrique Monteiro, 17, e Breno Bernardo, 13, assistiram o Iron ao vivo pela primeira vez. "The Trooper foi a melhor música", disse Pedro. Já Breno contou que esse não foi só o primeiro show do Iron, como o primeiro show de sua vida. "Eu gosto também sou fã de Green Day. Mas o Iron foi o melhor que poderia acontecer para ser o meu primeiro show", disse.

Maratona
O fã Délio Fernandes, 28, que ontem se dizia frustrado pela organização do evento, dessa vez aprovou. Ele cumpriu uma verdadeira maratona saindo de sua casa, no município de Barra Mansa, às 15h de ônibus e quase não chegou a tempo para o início do show. Felizmente tudo deu certo e Délio pôde reencontrar o Iron. "Já tinha visto o Iron no Sambódromo. Achei essa vez melhor. A última música foi sensacional, Running Free", destacou.

Os estudantes Leonardo Madureira, 20, e Nayara Oliveira, 16, também aprovaram a apresentação. Leonardo ponderou que um amigo deles não pôde retornar para a apresentação desta-segunda feira e terá que pedir o dinheiro de volta. "Valeu a pena ter voltado. Se nosso amigo tivesse vindo ia ser perfeito, disse Leonardo.

Bis
Apesar da insistência da plateia que pedia Run to the Hills, o Iron encerrou o show como havia programado, com Number of the Beast, Hallowed by the Name e Running Free.

Confira o set list do show
Satellite 15... The final frontier
El dorado
2 minutes to midnight
The Talisman
COming home
Dance of death
The trooper
The wicker man
Blood Brothers
When the wild wind blows
The evil that man do
Fear of the dark
Iron Maiden
Bis:
The number of the beast
Hallowed be thy name
Running Free
fonte: Terra


Adiamentos ocorrem em qualquer lugar, pelos motivos mais diversos. Agora, é fato que o HSBC Arena, além de distante, não é o melhor lugar para shows no Rio.
Esteve lá? Mande a sua resenha!

Blog on the Top: Can't Buy Me Love

Can't Buy Me Love
Beatles
(Inglaterra e EUA - 1964)
Can't Buy Me Love chegou nas paradas como um furacão, tomando de assalto o chart inglês no final de março. Levou apenas alguns dias para cruzar o Atlântico e ser número 1 na América também.

Ao contrário de alguns rumores, a música não fala de uma prostituta. Na verdade o tema é simples até demais, dizendo que o amor é mais importante que ter grana. Foi composta e cantada por Macca, num dos raros casos onde nenhum dos outros membros da banda faz vocal. Outra curiosidade é o fato dela começar com o refrão e não com o verso, uma novidade na época.

Can't Buy Me Love foi gravada não em Londres, mas em Paris em janeiro de 1964. Durante as mixagens, aí sim na Inglaterra, George resolveu fazer um overdub no solo. Se você ouvir atentamente, ainda é possível perceber o solo original na gravação.

Durante sua estada no topo nos EUA, esteve na companhia de outras 4 beatle songs entre as 5 primeiras: Twist and Shout, I Want To Hold Your Hands, She Loves You e Please Please Me.

Rock News: Radiohead disponibiliza 'King of Limbs' completo no YouTube

O Radiohead disponibilizou nesta segunda-feira, 28, o álbum King of Limbs completo para ser ouvido no YouTube. Além do material fornecido, o grupo inglês lançou seu próprio jornal gratuito, o Universal Sigh. O periódico marca o lançamento do novo disco nas versões em CD e vinil.

O jornal, que apresenta contos e poesias dos escritores Robert MacFarlane e Jay Griffiths, tem toda a parte artística criada por Zachariah Wildwood e Donald Twain. A versão em PDF pode ser lida aqui .Os exemplares foram distribuídos em 62 cidades do mundo todo, mas nenhum país da América Latina foi incluído.

O Radiohead ainda montou uma versão especial do pacote, que acompanha o vinil e um download digital das músicas por US$ 48 (formato mp3) ou US$53 (formato wav). O disco anterior In Rainbows, surpreendeu a todos ao ser disponibilizado gratuitamente, com a opção de o usuário não pagar pelo download, e, caso escolhesse, poderia determinar o valor.
fonte: Eldorado


É como eu digo: não adianta tentar tapar o vazamento da represa de Itaipu com um chiclete.
Sobre o disco, achei chatíssimo!

sábado, 26 de março de 2011

Mustang na Estrada: Bom Gosto Bar


Depois de um mês de março de trégua, o Mustang com mais bom gosto de Niterói volta à carga, desta vez na nova casa da cidade. O Bom Gosto Bar, inaugurado recentemente, abriu as portas para nós mostrarmos nosso barulho.

A casa, que promete ser a nova opção de Nikity, fica em Piratininga, em frente ao Boliche. Os ingressos custam 10 merrecas e a sonzera começa depois das 22 horas.

Vai lá maluco!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Rock News: Álbum inédito de David Bowie vaza na internet

Depois de quase oito anos sem novas canções, vazou na internet neste domingo (20) um disco nunca antes lançado de David Bowie.

De acordo com o site da revista "Rolling Stone", "Toy" deveria ter chegado às lojas em 2001 e está disponível para ser baixado em blogs de fãs do cantor inglês.

As 14 músicas são regravações de material do começo da carreira de Bowie e de parte mais obscura da discografia do cantor. "Baby loves that way", "Shadow man" e "You've got a habit of leaving" foram lançadas como lados B do disco "Heathen" (2002). "Uncle Floyd" e "Afraid" ganharam novas versões no mesmo CD.

Em quase 50 anos de carreira, Bowie já gravou clássicos como "Space oddity" (1969) e "The rse and fall of Ziggy Stardust and the spiders from mars" (1972).

Veja a lista de músicas do disco "Toy":

1 - "Uncle Floyd"
2 - "Afraid"
3 - "Baby loves that way"
4 - "I dig everything"
5 - "Conversation piece"
6 - "Let me sleep beside you"
7 - "Toy (your turn to drive)"
8 - "Hole in the ground"
9 - "Shadow man"
10 - "In the heat of the morning"
11 - "You’ve got a habit of leaving"
12 - "Silly boy blue"
13 - "Liza Jane"
14 - "The london boys"
fonte: Globo.com


To baixando! Em breve um review! Se quiser também, clica lá na foto...

Blog'n'Roll: Um longo inverno informático

Eu ainda comemorava a instalação de uma banda rápida (não é speed metal) de 5 megas quando, subitamente, minha placa mãe subiu no telhado. Nem deu pra aproveitar muito e baixar todos aqueles shows que eu queria, mas confesso, as vezes férias forçadas fazem bem.

Claro, não estou totalmente a pé, ainda tenho o valente notebook para trabalhar. Por outro lado, sem todo o meu arquivo e meus bookmarks, reféns no combalido hd, perdi minhas ferramentas bloguísticas. Associa-se a isso uma falta de tempo atroz e, porque não dizer, falta de assunto para o Experience também.

Esses dois parágrafos foram para explicar porque ando postando pouco. E é isso tudo aí. Computador ainda no técnico (deve voltar aina essa semana do hospital), pouca coisa acontecendo no mundinho do nosso roquenrol (Guns no Rock in Rio não conta), falta de tempo e de saco. Mas qualquer hora eu volto, isso já aconteceu antes e vocês sabem como é...

Minha maior preocupação com o defeito no PC é justamente com os arquivos que tenho no HD. Muitas raridades, material pessoal e, principalmente, meu novo trabalho, o álbum Bicho do Mattos completinho! Nem preciso dizer o quanto estou preocupado com isso. Algumas músicas dele já rolam aqui no player do blog, mas as versões finais estão bem melhores. Espero lançá-lo em breve, assim como minha nova banda, a Capim Navalha.

Enquanto isso, espero meu PC, para resolver aqueles problemas que não existiam antes da informática...

sábado, 19 de março de 2011

Rock News: Shows de Paul McCartney no Rio causam dor de cabeça a CBF

Paul McCartney deverá voltar ao Brasil para dois shows, no Engenhão, nos dias 21 e 22 de maio. Isso vai provocar mudanças na tabela do Campeonato Brasileiro, que a CBF divulgará terça-feira. Com o Maracanã em obras e justamente no fim de semana de abertura da Série A-2011, os clubes cariocas não poderiam usar o estádio. Nem mesmo o Flamengo, que terá de encontrar outro local para a estreia de Ronaldinho Gaúcho & Cia., sábado, dia 21 de maio, às 18h30m, contra o Avaí.

Esta semana, o Botafogo comunicou à Federação do Rio (Ferj) que o Engenhão já está reservado para as duas apresentações do ex-Beatle. Como a tabela marca a estreia do alvinegro fora de casa, dia 22 de maio (domingo), às 16h, contra o Palmeiras, o abacaxi ficou com o Flamengo e também com o atual campeão brasileiro. O Fluminense mandaria no Engenhão o jogo de domingo (22/5), às 18h30m, contra o São Paulo. Se o show for mesmo confirmado, a tendência é que esta partida passe para São Januário, e o confronto da véspera (Flamengo e Avaí), para Volta Redonda.

As obras do Maracanã e dos estádios para a Copa-2014 também provocam mais dor de cabeça na organização da tabela. No Rio, a preocupação é com as últimas rodadas, cheias de clássicos. Fora da capital, a única opção de momento é Volta Redonda. O novíssimo Moacyrzão, em Macaé, precisa instalar um sistema de monitoramento por câmeras e crescer dos 10 mil lugares atuais para, no mínimo, 15 mil - a menor capacidade exigida para a Série A. A Ferj pediu à prefeitura macaense para tentar que as melhorias sejam feitas a tempo dos primeiros jogos do Brasileirão.
fonte: O Globo


E lá vamos nós de novo!
Maio o orçamento vai ficar apertado...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Rock News: Álbum engavetado dos Beach Boys, 'Smile' será lançado oficialmente

A Capitol Records anunciou nesta sexta-feira (11) que irá lançar este ano o álbum "Smile", dos Beach Boys, que foi engavetado pela própria gravadora no final dos anos 60.

O trabalho foi gravado entre 1966 e 1967 e nunca foi lançado devido às brigas internas entre os integrantes e, principalmente, em razão da saúde mental de Brian Wilson, principal compositor do grupo.

"Smile" seria o sucessor de "Pet sounds", o trabalho considerado mais importante do grupo por críticos e fãs.

A Capitol rebatizou o disco de "The smile sessions" e ele será lançado em três versões: versão digital no iTunes, versão CD duplo e em uma caixa limitada que inclui quatro CDs, dois discos de vinil, dois singles em vinil e um livro com 60 páginas escrito pelo historiador da banda, Dominic Piore.

Em 2004, Brian Wilson regravou e lançou "Smile". Já "The smiles sessions" terá o material gravado originalmente entre 1966 e 1967.
fonte: Globo.com


Na época Brian dizia que não podia lançar o disco por ele ser revolucionário demais, as pessoas poderiam incendiar suas casas. Outros dizem que ele ficou tão chocado ao ouvir Sgt Peppers que pirou. Lendas e exageros a parte, ouviremos uma parte da história da música.

Hoje no Rock: Thick as a Brick

Quando o Jethro Tull lançou o clássico Aqualung, a crítica especializada o recebeu como um álbum conceitual, rótulo que Ian Anderson refutou duramente. "Eles querem um disco conceitual? Ok, vou dar-lhes um!" teria dito ele.

Thick as a Brick é um álbum de uma música só. Aliás, Thick as a Brick é uma música apenas, com cerca de 45 minutos, com os climas se revezando ao longo da execução. Isso foi um problema no lançamento original em vinil, que só permite 23 minutos por lado. Mas era só virar o disco e a música continuava.

Outro dado interessante é a temática. O disco teria sido inspirado em um poema escrito por um menino de 8 anos chamado Gerald Bostock, ou Little Milton, sobre os desafios de envelhecer. Aliás, nos créditos no disco são para Anderson/Bostock, na verdade, a mesma pessoa. A capa é um show a parte, reproduzindo um tablóide local. Originalmente era um jornal mesmo, com 12 páginas constando notícias, fofocas, classificados, anúncios e, claro, a letra! Infelizmente a beleza do design foi perdida quando precisou ser convertida para CD.


Anderson considerava Thick as a Brick uma espécie de sátira ao progressivo que emergia na ocasião. Ele chegou a afirmar que Thick as a Brick estava para o Emerson Lake and Palmer assim como o filme Airplane (Aperte os Cintos o Piloto Sumiu) estava para Aeroporto.

Acima de qualquer rótulo, Thick as a Brick é uma das mais criativas obras do rock, independente de ser progressivo ou não. Não apenas pela estupenda composição, mas também pelo conceito, arte, execução e temática. É um disco de uma época em que a qualidade colocava os artistas no topo das paradas e não da forma como vemos atualmente, com bundas e cornos na luta do vale tudo pela mídia. Indispensável!

Aí embaixo, ao vivo, no Madison Square Garden, 1978.



terça-feira, 8 de março de 2011

Rock News: Cerca de 70 guitarras de Eric Clapton serão leiloadas em NY

Cerca de 70 guitarras e diversos amplificadores de Eric Clapton estarão à venda em Nova York a partir do dia 9, quando os fãs poderão adquirir um "pedaço de sua história", informou nesta sexta-feira (4) a casa de leilões Bonhams.

"Estou muito feliz que Bonhams tenha aceitado oferecer meu terceiro leilão de guitarras" assegurou Clapton em comunicado, onde explicou que os fundos arrecadados com o leilão serão destinados ao Crossroads Centre, um centro de desintoxicação em Antígua fundado pelo artista.

A coleção de instrumentos, que "ajudaram Clapton a criar seu lendário som", será exibida a partir de sábado (5) e até o dia da venda em Nova York, para onde viajou após ter sido apresentada tanto em Londres como em Los Angeles (Califórnia).

"Esta é a primeira vez que se oferece no mercado uma coleção tão extensa e interessante de amplificadores do artista", assegura nesse comunicado a casa de leilões, que destaca também a presença de guitarras que pertenceram a outros grandes músicos como Jeff Beck e Joe Bonamassa.

O valor dos 150 instrumentos e discos gira entre US$ 300 e os US$ 30 mil, por isso que "há peças para todos os bolsos, tanto para fanáticos como para colecionadores", assegurou a empresa.

Entre os instrumentos se destaca uma Fender Stratocaster preta que o artista utilizou em sua turnê "Cream Reunion Shows" em Nova York e Londres, que pode ser vendido entre US$ 20 mil e US$ 30 mil.

Dos múltiplos amplificadores que oferece o leilão surpreende também com um par de amplificadores Marshall no valor de US$ 8 mil e US$ 10 mil que o britânico utilizou em 1970 quando era o líder da banda "Derek and the Dominos", que formou junto com Bobby Whitlock, Carl Radle e Jim Gordon.

O leilão oferecerá também duas guitarras acústicas Danny Ferrington dos anos 1980 utilizadas pelo lendário músico e que estão avaliadas entre os US$ 300 e US$ 500.
fonte: Globo.com


Taí um lugar onde eu faria um verdadeiro carnaval (com alguns dólares no bolso, naturalmente).
Clique aqui para ver a lista completa dos ítens que serão leiloados.

Velha Guarda do Experience: Roy Orbison

Roy Kelton Orbison nasceu na cidade de Vernon, no estado do Texas, e logo aos 6 anos ganhou de seus pais sua primeira guitarra. Precoce, na adolescência já excursionava pelo seu estado natal com sua primeira banda, The Wink Westerners, tocando country e gospel.

Dono de uma das mais icônicas vozes do rock, Roy era constantemente confundido com um cantor negro pelos DJ das rádios americanas. Seu anonimato começou a acabar quando seu amigo Johnny Cash sugeriu que ele enviasse sua gravação de Ooby Dooby para Sam Phillips, dono da lendária Sun Records que já havia lançado Elvis e Jerry Lee Lewis. O sucesso foi imediato e em 1956 Roy vendeu 20 mil cópias deste single.

Ladeira acima, Roy emplacou vários sucessos, como Only the Lonely, In Dreams e a clássica Oh Pretty Woman, composta enquanto ele excursionava pela Inglaterra com os Beatles. Conta-se que Lennon e McCartney compuseram Please Please Me inspirada nesta canção. Ainda sobre os Beatles, Orbison foi um dos poucos americanos a conseguir emplacar singles no topo da parada britânica durante a beatlemania.

Apesar do sucesso, a tragédia marcou a vida de Roy. Em 1966 sua primeira esposa, Claudette morreu após cair da garupa de sua moto e em 1968 2 de seus 3 filhos morreram durante um incêndio em sua casa. Já nos anos 70, ele caiu no ostracismo e passou a ter sérios problemas financeiros, culminando com uma cirurgia no coração em 1979.

Em 1980 Roy ressurge das cinzas para ganhar um Grammy por seu dueto com Emmylou Harris na música "That Lovin' You Fellin' Again", do filme Roadie. Mais adiante, em 1988 ele ingressa na super banda Traveling Wilburys, com George Harrison, Bob Dylan, Tom Petty e Jeff Linne. Conta-se que Harrison teria pedido de joelhos para que Roy ingressasse na banda.

Após o grande sucesso do lançamento, em 1988, Orbison morreu vitima de um ataque cardíaco fulminante. Deixou ainda o álbum Mistery Girl, lançado postumamente em 1989. Roy Orbison será sempre um dos grandes ícones do rock and roll clássico, com sua voz potente e seus característicos óculos escuros.

Dizem que ele os usava por ter um alto grau de astigmatismo. Outros dizem que era por timidez. De qualquer forma, Roy era como na sua canção: Only the Lonely.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Velha Guarda do Experience: Jerry Lee Lewis

Todo mundo sabe que não sou da turma que considera Elvis o pai do rock. Aliás, o rock não tem nem pai nem mãe, é filho adotivo do Sr. Blues e foi criado num quartinho dos fundos, por isso ficou tão rebelde. E de rebeldia, Jerry Lee Lewis entende. Nascido em família pobre na Louisiana, sempre teve talento para o piano, o que fez com que seus pais pegassem um empréstimo para lhe comprar um.

Assim como outros mestres dos anos 50, cantava gospel em igrejas, mas sempre era repreendido por tocar os hinos em ritmo de rock.


Em 1954, pelas mãos de Sam Phillips (dono da famosa Sun Records em Memphis) lança seu primeiro single, o que o fez juntar-se aos grandes nomes da época, como Elvis, Roy Orbison, Johhny Cash e Carl Perkins. Daí para o topo foi um pulo.

Com apresentações onde demolia seus pianos, começou a enfileirar hits como Great Balls of Fire e Whole Lotta Shakin' Going On. Suas performances fizeram Elvis dizer que, se conseguisse tocar piano daquele jeito, não cantava nunca mais.

O sucesso parou quando em 1958, durante uma turné na Inglaterra, reporteres descobriram que Jerry era casada com sua prima em 2º grau de apenas 13 anos Myra Gale Brown. O tour foi interrompido e o escândalo fez com que Jerry começasse a ser esquecido nos EUA. Seguiu-se também uma sequência de tragédias pessoais como a perda de dois de seus filhos (o primeiro em um acidente de carro e o segundo afogado), a separação de Myra Gale Brown em 1970, e a morte de duas de suas esposas, uma delas suspeitamente afogada na piscina.

Fora isso, o próprio Jerry quase morreu em no anos 70 vítima de uma úlcera e em 1976 baleou acidentalmente seu baixista Butch Owens na barriga, que milagrosamente sobreviveu. Ainda em 76 foi preso por um incidente na frente da casa de Elvis. Convidado pelo amigo, os seguranças não firam avisados de sua visita. Quando perguntaram por que estava armado, respondeu: "vim matar o rei".

A popularidade de Lewis foi retornando aos poucos, sobretudo na Europa. Seu mais recente álbum, lançado em 2006 chamado Last Man Standing, é considerado por muitos seu melhor trabalho. Muita gente diz que mesmo em seus shows mais recentes, ele conserva a energia dos primeiros dias. Eu duvido, mas sinceramente, não acho que isso faça diferença a essa altura.

Jerry Lee Lewis faz parte da origem do rock, junto com Ike e Ray. Rock que não tem nem pai nem mãe.

domingo, 6 de março de 2011

Velha Guarda do Experience: Ray Charles

Muito já se falou sobre Ray Charles, sobretudo após o excelente filme sobre sua vida, lançado em 2004. Sua infância miserável, a perda da visão seu envolvimento com a heroína, a vida de mulherengo e os inúmeros filhos fora do casamento. Ele morreu em 2004, pouco antes do filme ser lançado e teria dado instruções para que nada fosse amenizado.

Mas o filme deixa a desejar em um ponto que muito nos interessa, caro leitor. A sua influência no rock'n'roll.

Ray começou sua vida musical ainda menino, enquanto estudava no Colégio Santo Agostinho, onde aprendeu vários instrumentos, entre eles o piano, obviamente. Daí para os gospels e spirituals foi um leve passo. O salto mesmo foi quando, no começo dos anos 50 ele partir para temas mais, digamos, profanos, por influência dos bluesmen e sobretudo de Nat King Cole, seu ídolo nos anos 40.

Mais para o meio da década, com o aparecimento de Chuck Berry, Bill Haley, Little Richard e cia, Ray partiu para o que, na minha opinião, contribuiu para as bases do que hoje chamamos rock and roll. Composições como I Got a Woman (regravada por Elvis), Talk 'Bout Me (regravada pelos Animals de Chas Chandler) e a inconfundível Hit The Road Jack transitam sem problemas entre os universos Blues, Soul e Rock, amarrando todos em uma só influência: Ray.

Não quero meter o dedo na ferida (já aberta) da paternidade do rock. Vivo dizendo aqui que o rock não tem pai: ele é filho da Dona Blues, que o criou sozinha e com muito esforço. Mas para isso contou com a ajuda de alguns tios solidários. Ray era, certamente, um deles.

sábado, 5 de março de 2011

Velha Guarda do Experience: Ike Turner

Todo ano, nessa época esquecida por Elvis, fico quebrando a cabeça pra inventar assunto pro Experience. Já virou tradição o post especial de carnaval, onde já tivemos Bateria Nota 10, Rock Enredo e Fantasia. Este ano, nossa homenagem é para os baluartes do roquenrol, a nossa velha guarda. E começamos com um pra lá de polêmico!

É uma pena que o cara que teria tudo para ser considerado o verdadeiro Pai do Rock seja mais lembrado por ter dado umas porradas na Tina Turner do que pela sua obra como um todo. Foi Ike Turner que gravou com sua banda em 1951 Rocket 88, tido por muitos como o primeiro rock da história.

Nascido em Clarksdale, no Mississipi, Ike Wister Turner teve na sua formação inicial o piano, mas cantava e tocava guitarra, além de ter trabalhado também como produtor ao longo da carreira. O início de seu gosto musical começou apenas aos 8, na rádio local, a WROX. O encarregado pediu que Ike apertasse o botão do toca-discos até a hora certa dele entrar no ar. Segundo o próprio Ike, ver que ele estava pondo uma música para tocar no rádio o despertou para a música.

Já no final dos anos 40, Ike criou a banda The Kings of Rhythm, que viria a gravar o tal Rocket 88. O curioso é que a música foi lançada creditada a Jackie Brenston and His Delta Cats. Outra curiosidade sobre essa música é que Rocket 88 a primeira a usar uma guitarra distorcida, mas graças a um acidente de estúdio, quando um amplificador caiu no chão.

Já no começo dos anos 60, Ike encontrou a jovem adolescente Anna Mae Bullock, que depois teria seu nome mudado para Tina Turner. Essa parte da história é famosa, com a ascenção da jovem Tina, o casamento conturbado com Ike e as tais porradas. Conta-se que Tina chegou a fazer um show com o nariz quebrado. Separam-se oficialmente em 1978 e desde então, Ike passou a ser apenas "o ex-marido que batia na Tina".

Sua vida acidentada terminou em 2007, logo após lançar o ótimo Rising With The Blues, vítima de uma overdose de cocaina aos 76 anos. Little Richards discursou no seu funeral, logo ele que plagiou a entrada de Rocket 88 na sua Good Golly Miss Molly. Taí no 4shared pra vocês.

Ah, e as porradas... ele dava mesmo!

Rock News: Phil Collins anuncia que irá deixar a música "Ninguém sentirá minha falta"

Phil Collins anunciou que está deixando a música e acredita que ninguém sentirá sua falta. O cantor e baterista, que mora na Suíça, disse à revista "FHM Magazine" que está feliz em "sair completamente de cena", agora que sua audição está comprometida e suas mãos não têm mais força para segurar um par de baquetas. As informações são do jornal britânico "The Independent".

Na entrevista, Collins afirmou que não quer mais ser um popstar, fazer shows, ou até mesmo ser Phil Collins. "Não acredito que alguém vá sentir a minha falta", disparou.

O ex-baterista do Genesis vendeu mais de 150 milhões de discos como artista solo. No ano passado, ele lançou uma coletânea de versões para standards da Motown, chamada "Going back".
"Sou uma pessoa diferente agora. Vi recentemente um show meu de 1985 e eu estava no palco e nunca parava de correr e de falar. O fato de que as pessoas se cansaram de mim não foi culpa minha, na verdade. Sim, havia muito de mim na mídia: havia eu, eu e Phil Bailey do Earth, Wind & Fire, eu e o Genesis, eu e aquele filme que eu fiz, 'Buster'. Era muita coisa, mas eu só fiz esses discos uma vez", declarou à revista.

Perguntado sobre como ele se transformou no "popstar que ninguém gosta", Phil respondeu: "Naquela época em que minha música estava sendo tocada incessantemente, as pessoas queriam me estrangular. Não é de se surpreender que as pessoas tenham começado a me odiar.

Desculpem-me que eu tenha feito tanto sucesso. Honestamente, eu não tinha a intenção de que acontecesse dessa forma".

Collins contou ainda que não se enxerga mais na atual indústria musical: "Eu olho para o MTV Music Awards e penso 'não pertenço a esse mundo e não acho que alguém vá sentir a minha falta'. Estou muito mais feliz em sair de cena completamente. Vou sair em um passeio de bicicleta misterioso e nunca mais voltar. Seria uma ótima maneira de terminar essa história, não acha?".

Com a audição do ouvido esquerdo arruinada; uma vértebra deslocada no pescoço e uma lesão nos nervos das mãos, Collins diz que "tudo faz parte do trabalho": "Não estou preocupado se não vou conseguir tocar bateria de novo. O que me preocupa é ser capaz de cortar uma fatia de pão ou fazer coisas para meus filhos. Meus médicos dizem que é algo a ser feito aos poucos, que vai levar cerca de um ano para me recuperar. Minhas mãos não estão fortes o suficiente para tocar bateria. E não acredito que poderei tocar de novo".

Perguntado se ele agora é, oficalmente, um ex-astro do rock, Phil respondeu: "Parece um bom momento para dar uma parada. Recentemente, David Letterman me convidou para seu programa numa noite de segunda-feira e eu disse 'Não posso. Estou com as crianças na segunda'. Minha gravadora disse, 'Mas é o Letterman!'. E eu disse, "Sabe o quê? Eu não dou a mínima!'."
fonte: O Globo



Comecei a ler pensando, "realmente, ninguém sentirá sua falta Phil". Mas a verdade é que os tempos andam tão áridos musicalmente que, mesmo o Phil pop fará falta.
Mas não esquentem. Como dizia o Lennon, os discos estão aí, para quem sentir saudade. Isso se ele não lançar o "CD da volta".

quinta-feira, 3 de março de 2011

Rock News: Confira trailer do documentário sobre Gary Moore

O primeiro trailer oficial do documentário “White Knuckles & Blue Moods”, sobre o guitarrista Gary Moore, foi lançado na internet. O documentário é dirigido por Jörgen Holmstedt e Stefan Mossberg e já estava em fase de produção antes da morte do guitarrista, no início de fevereiro. A previsão é que o filme seja lançado até o final deste ano.

“White Knuckles & Blue Moods” traz diversas entrevistas com músicos e amigos de Moore, entre eles Don Airey, Jon Hiseman, John Sykes, Brian Downey, Eric Bell e Brian Robertson, além do próprio Gary Moore.

Gary Moore foi encontrado morto em um quarto de hotel, na Espanha, na manha de 06 de fevereiro. Natural de Belfast, na Irlanda do Norte, Moore fez parte do Thin Lizzy e se consolidou como artista solo nos anos 80. Confira o trailer:



fonte: Rock Online



Pouca gente conhece a obra do Gary Moore, ficando a par apenas do seu lado mais pop. Uma triste coincidência o lançamento acontecer poucos dias após sua morte... exceto para os produtores, que faturarão muito mais!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Hoje no Rock: Lou Reed, 69 anos

Esquecido por muitos, Lou Reed optou por manter sua carreira distante das luzes do mainstream. Nascido em um bairro judeu de Nova York como Lewis Allan Reed, aprendeu a tocar guitarra ouvindo jazz e rythm'n'blues direto do rádio, o que o fez desenvolver técnicas e afinações próprias.

Após passar por várias bandas nos anos 60, Reed fundou o Velvet Underground, que viria a tornar-se uma das bandas mais influentes do rock (segundo muitos, influenciando até mesmo o famoso Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band). Além da música, a banda flertava com toda a cena artística de NY, incluindo performances com o artista plástico Andy Warhol.

Em 1970 Reed deixa o Velvet e passa a trabalhar no escritório de contabilidade de seu pai, ganhando 40 dólares por semana. Entretanto, apenas um ano depois estava gravando na Inglaterra seu primeiro álbum solo, com feras como Rick Wakeman e Steve Howe (ambos do Yes). O disco, chamado apenas Lou Reed, não vendeu muito, apesar de ter sido aclamado pela crítica.

Já em 72, produzido por David Bowie lança Transformers, que trazia seu primeiro sucesso, Walk On The Wild Side. Daí para frente foram mais de 20 álbuns solo, fora participações com outros artistas, entre eles o próprio Bowie e o Velvet Underground.

Amplamente considerado um dos músicos mais influentes já nascidos, são creditados a ele rótulos como undergroung, alternativo, glam rock, punk e pós punk. Mas no fundo não importa. Reed é daqueles que você não conhece. Se conhece, provavelmente não gosta. E mesmo não gostando, seguramente gosta de alguém que o adora. Isso é ser influente.

Aí embaixo pra vocês, Dirty Boulevard, uma das minhas favoritas do cara.

Rock News: REM libera novo disco para audição na internet

Com lançamento marcado para o dia 8 de março, "Collapse into now", novo disco do grupo de rock americano R.E.M., foi liberado para audição gratuita na internet na terça-feira, gerando burburinho na internet.

Os fãs da banda poderão ouvir o álbum na íntegra no site NPR Music por uma semana, até seu lançamento oficial.

"Collapse into now" é o 15º disco da carreira do R.E.M.. O último álbum da banda foi "Accelerate", de 2008.
fonte: O Globo


Finalmente ouvindo o disco na íntegra. Em breve um review aqui mesmo.
O REM não é vanguarda há 30 anos a toa!
Independente da audição de Collapse Into Now, o NPR Music é um site que merece visitas regulares!

terça-feira, 1 de março de 2011

Hoje no Rock: Roger Daltrey, 67 Anos

Apesar de não dar a mínima para listas do tipo "top ten", sempre fico inconformado com a ausência de Roger Daltrey da maior parte das que falam de vocalistas de rock. Meu amigo Luiz Claudio diz que é porque ele nunca deu importância para marketing pessoal. Nunca tinha pensado nisso.

Apesar da imagem que passa ser de um bom moço, Roger está mais para a letra de Behind Blue Eyes mesmo. O promissor estudante do colegial aos poucos deu lugar ao brigão que foi expulso da escola de artes cênicas. Logo seu foco era apenas o rock e passou a ganhar a vida como metalúrgico.

As brigas eram constantes também na banda que já contava com Townshend, Entwistle e Moon o que levou inclusive à sua demissão em 1965. Mas com um bom contrato assinado e vários shows marcados, não restou opção senão chamá-lo de volta com a promessa de que passaria a comportar-se melhor.

As brigas chegaram ao auge durante as gravações do Quadrophenia, quando levou Townshend a nocaute. Aliás as rusgas entre os dois começaram desde que Pete passou a desafiar sua liderança no Who. A ironia é que as composições de Pete encontravam na voz de Daltrey o perfeito intérprete para suas letras angustiadas. As confusões só pararam na ocasião da morte de John Entwistle, em 2002.

Além do Who, Daltrey gravou ainda 8 discos solo e teve uma destacada carreira de ator, inclusive na opera rock Tommy, de autoria da própria banda. Em 2004 foi condecorado como Comandante do Império Britânico, por sua contribuição para as artes e entretenimento na Inglaterra.

O Who é para mim uma daquelas bandas que só funciona pela química gerada pelos seus integrates, assim como Beatles e Pink Floyd. As composições de Pete, com o baixo cavalgante de John, a bateria destruidora de Moon e o vocal tijolada de Daltrey. Nesse contexto, até as brigas acabaram servindo como tempero para o clima na maior parte das composições e pelas performances furiosas no palco.

Quer saber? Que se danem as listas Top Ten!