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Hoje, 29/10/2008, completam-se 25 anos desde que o DSotM chegou a sua 491º semana na parada de sucessos americana, pulverizando todos os recordes anteriores. Ele ainda ficaria lá por muito tempo, até fechar 741 semanas, saindo da lista apenas em 1988, 25 anos depois de seu lançamento. Quando foi relançado em 2003 remasterizado, voltou ao primeiro lugar. O Single de Money também chegou ao topo.
Ainda hoje, 35 anos depois, é um dos mais vendidos, sendo o 3º mais vendido de todos os tempos (perde para Thriller em segundo e uma coletânea dos Eagles em primeiro).
A principal característica do DSotM é ser um álbum de progressivo com músicas que podiam tocar nas rádios. Money, Time e Us and Them, apesar de inseridas dentro do contexto do disco funcionam bem isoladas, fato raro quando se fala de progressivo.
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Por falar em contexto, a temática do álbum aborda os dramas do homem moderno, como dinheiro, solidão, tempo, guerra e morte. Segundo Roger Waters, a saída prematura de Syd Barret, vítima das drogas e da pressão, precipitou a realização do Dark Side.
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Essas vozes ajudam a dar as nuances do álbum, com as passagens entre as músicas e os temas. Contribuem também o solo de sax de Dick Parry em Money e o magistral tema vocal The Great Gig in the Sky, pela então novata Clare Torry.
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Segundo Roger, DSotM foi o começo do fim do Pink Floyd: "Sempre pensei que teria um êxito extraordinário. Tive o mesmo pressentimento em relação a The Wall mas claro, "Dark Side of the Moon" acabou com o Pink Floyd de uma vez por todas. Ter tanto sucesso é o objetivo de qualquer grupo e quando o atingimos, é o fim. No meu ponto de vista, eu acho que o Pink Floyd acabou há aí."
Pode ter acabado mesmo, ainda mais com a perda de Richard Wright, mas o Dark Side
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