quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Hoje no Rock: 20 anos sem Freddie Mercury

Não há muito o que dizer sobre Farokh Bommi Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury. Nascido em Zanzibar (atual Tanzânia) e filho de indianos de etnia persa, Freddie foi educado em uma escola inglesa na cidade de Mumbai, na Índia. Desde cedo mostrou grande interesse e aptidão para a música, cantando e tocando piano. Foi lá que surgiu o apelido de Freddie.

Aos 18, migra com seus pais para a Inglaterra, onde começa a estudar design, formando-se também com alto conceito. Nessa época conhece o baixista Tim Staffel, que tocava com Roger Taylor e Brian May numa banda chamada Smile. Em 1970 Tim abandona a banda e Freddie assume os vocais, adotando o nome de Queen.

Nesse mesmo ano, Freddie conhece Mary Austin, com quem passa a viver. Mary era sua namorada, mas é tida por muitos como a responsável por sua orientação sexual. Mesmo após romperem, foram amigos até o fim de sua vida. Ela inspirou o clássico Love of My Life.

Os anos do Queen foram fantásticos em termos musicais. Seria necessário outro post só para enumerar os clássicos da banda, muitos deles compostos por Freddie. We Are The Champions, Bohemian Rapsody, Somebody to Love e a inesquecível Love of My Life, que teve uma apresentação memorável no Rock in Rio, em 1985 (lá embaixo, no iutubiu). Ao contrário do que muitos pensam, essa música não foi composta para Mary Austin, mas para Jim Hutton, um de seus namorados.

Após rumores de que estaria com AIDS, Freddie faz uma declaração pública assumindo a doença em 29 de novembro de 1991. No dia seguinte, veio a falecer. Mas curiosamente sua despedida aconteceu no ano seguinte, nas Olimpíadas de Barcelona, num dieto virtual com a cantora Montserrat Caballet.

O legado de Freddie Mercury é inquestionável, mesmo para os que não são fãs dele ou do Queen. É tido por muita gente como o maior vocalista da história do rock, ou ao menos o mais técnico de todos. Seu timbre único é praticamente uma grife, assim como os de Elvis ou Mick Jagger, tornando-o inconfundível.

Sobre o recente Queen com Paul Rodgers? Não falo sobre isso, em respeito a memória do falecido. Certo tá o John Deacon que largou tudo e virou eremita...

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