Robert Anthony Plant nasceu há exatos 61 anos em West Bromwich, Inglaterra e desde cedo mostrou sua admiração por um tal Elvis, a quem sempre imitava nas reuniões familiares. Mas foi na adolescência que a paixão pelo blues surgiu mais forte.
Nesta época trabalhava em empreiteiras, pavimentando estradas e cantava em bandas menores. Foi numa delas, a Crawling King Snakes, que conheceu o baterista John Bonham. Com ele montou a Band of Joy, que misturava o blues com a sonoridade psicodélica da época. O encontro com Jimmy Page aconteceu em 1968, quando o guitarrista procurava um vocalista para sua nova banda. Plant levou Bonham e Page já conhecia John Paul Jones de suas sessões de estúdio. Estava formada uma das mais influentes bandas da história, o Led Zeppelin.
A vida de Plant mudou rapidamente e daí pra frente rola muito mistério. Muitas fontes falam do envolvimento do cantor com magia, inclusive associando a morte de seu filho Karac a rituais satânicos, em 1977. Bobagem da grossa, embalada pelas letras místicas do Zep, como a famosa Stairway to Heaven.
Com a morte de John Bonham em 1980 o Zeppelin encerrou suas atividades, mas a dupla Plant-Page manteve-se ativa, com eventuais participações de Jason Bonham. A potência vocal que foi sua marca registrada nos anos 70 já não era a mesma, mas o estilo continuava inconfundível.
Recentemente houve finalmente uma reunião do Zeppelin, ainda com Jason nas baquetas, mas os boatos de uma turnê não se confirmaram, frustrando milhões de fãs. Ao invés disso, Plant preferiu excursionar com a cantora country americana Alysson Krauss, com quem também gravou um disco, Raising Sand. Mas bom mesmo foi seu último trabalho, Band Of Joy, de 2010.
Curioso. Um cara que começou pavimentando estradas e, mesmo sessentão, se recusa a sair delas...
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