terça-feira, 21 de setembro de 2010

Hoje no Rock: 23 anos sem Jaco Pastorius

Repassando as centenas de posts deste humilde blog, dei conta de que nunca toquei no nome do mais ilustre baixista de todos os tempos, talvez por ser ele do jazz. Mas aproveito a oportunidade da (triste) data de hoje. Fazem 23 anos que Jaco Pastorius partiu pra festa no céu. E partiu cercado de polêmica e confusão, como era de seu costume. Nascido em 1951 como John Anthony Pastorius III na Pensilvânia, EUA, adotou o apelido de Jaco quando viu seu nome grafado errado por um pianista francês.

Começou sua carreira como baterista ms um acidente jogando futebol americano provocou uma séria lesão no seu pulso esquerdo, limitanto drásticamente seus movimentos. Passou então para o contra baixo, aproveitando a saída do baixista da sua banda, o Las Olas Brass, que fazia covers, de Aretha Franklyn, Wilson Pickett e James Brown.

Segundo as próprias palavras de Pastorius, suas principais influências musicais foram: "James Brown, The Beatles, Miles Davis, e Stravinsky, nessa ordem. Cita ainda um baixista neo-zelandês desconhecido, chamado Lucas Cottle, como grande influência.

Em 1974 começa a tocar com o guitarrista de jazz Pat Metheny, com quem gravou seu primeiro álbum, "Jaco" deste mesmo ano. Daí em diante enfileirou álbuns, solo e com a banda Weather Report, com a qual gravou o disco Heavy Weather, indicado ao Grammy e um dos álbuns de fusion mais famosos de todos os tempos. Gravou ainda em 1976 o álbum Hejira, da cantora e compositora Joni Mitchell, numa excepcional performance.

Já no anos 80 aprofunda-se em um projeto solo com ênfase nos metais, chamado Word of Mouth. O disco fez muito sucesso, contando com performances virtuosas de Herbie Hancock e Wayne Shorter.

Seu declínio veio a partir de 1984, muito em função de um distúrbio bipolar, adquirido ao longo de anos de drogas e álcool. Seu comportamento excêntrico e egocêntrico fez com que, aos poucos, Jaco fosse isolado do mundo do Jazz. Em 1987, após um show de Carlos Santana, envolve-se em uma briga em um bar na Flórida. Sofre um traumatismo craniano que o põe em come por 10 dias. Morre no dia 21 de setembro, após ter os aparelhos desligados.

Sua contribuição para o contrabaixo foi fundamental. Exemplo para os baixos freetless, que ele não inventou, mas ajudou a popularizar, tocando com a precisão de um concertista. Usava baixos Fender Jazz Bass, alternando sua sonoridade com maestria. Aí embaixo, o cara com o Weather Report, em 1978.

2 comentários:

luizclaudiobarboza disse...

Para voce que "adora" listas
Jaco sempre estará em qualquer lista dos 10 maiores baixistas do mundo, se não estiver pode rasgar a lista pois que fez nada sabe do contra-baixo , assim como Jimi na guitarra ele não redefiniu, ele definiu, o uso do baixo elétrico.

zanna disse...

Sinceramente? Nao gosto.Exibicionista ao extremo...