Andei dando uma pesquisada nos meus alfarrábios e fiquei besta ao perceber que, desde o começo desde humilde blog em novembro do ano passado, ainda não tinha postado nada sobre um dos guitarristas que mais admiro. Mas não tem nada não, porque hoje, 12 de agosto, é dia de Mark Freuder Knopfler soprar as velinhas e completar 59 primaveras muito bem vividas, apesar da careca.
Escocês de Glasgow, Mark ficou famoso pelo trabalho a frente da lendária banda Dire Straits, que fundou junto com seu irmão David, em 1977. Mas seu trabalho vai muito além, incluindo uma carreira solo pouco divulgada por aqui e participações com outros feras como Dylan, Chet Atkins, Brian Ferry, Stelly Dan e Clapton.
Filho de húngaros, Mark nasceu em Glasgow mas aos 9 mudou-se para Newcastle. Foi por lá, sob a influência do tio, que tanto ele como David começaram sua incursão pela música, primeiro com a gaita, depois com piano e finalmente na guitarra. Aos 16, eles já haviam passado por várias bandas da cidade e até feito algumas apresentações.
Em 1978, já com o Dire Straits, lança seu primeiro single, Sultans of Swing. Curiosamente, o single não foi bem na Inglaterra, mas disparou nas paradas da Holanda, cruzando a Europa e retornando a terra da rainha. A partir daí foram 6 discos de estudio com o Dire Straits, mais 3 ao vivo (incluindo o fundamental Alchemy), mais 2 EPs e uma penca de compilações.
Em sua carreira solo, Mark Knopfler lançou mais 7 discos, incluindo o ótimo Sailing to Philadelphia, de 2000, além da trilha sonora para mais 9 filmes. Como você deve ter percebido, esse trabalho não foi nem um pouco divulgado por aqui.
Mas o que realmente chama a atenção em Mark Knopfler é o seu estilo de tocar. Enquanto muitos guitarristas usam a palheta de forma habilidosa, ele prefere dedilhar. Além disso, é clara a influência da música celta nos seus acordes, que sempre trazem uma sonoridade particular, meio medieval. Os solos dedilhados também conferem um som suave, como um choro de sua guitarra. O melhor exemplo disso, é a guitarra do clássico Brothers in Arms, do disco homônimo de 1985.
Mas pra botar pra quebrar mesmo, separei pra vocês uma apresentação que já vi várias vezes, mas nunca me canso. Mark Knopfler e Eric Clapton juntos, tocando Sultans Of Swing no Live Aid, em 1985. Se um é Deus, o outro é o que???
Enjoy
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