O rock e o blues são dois estilos paralelos, um deriva do outro. Mesmo assim, raramente se cruzam (ainda mais hoje em dia) e a primeira vez que isso aconteceu pra valer foi na segunda metade dos anos 60, com o Cream. Idéia de Eric, expoente tanto do rock, quanto do blues.
A idéia era formar uma superbanda, com Eric Clapton na guitarra, Ginger Baker na bateria e Jack Bruce, no baixo e vocais. O estilo ia de clássicos do blues ao clima de psicodelia então vigente, numa mistura regada a muito virtuosismo, sobretudo de Clapton e Bruce. É considerada por muitos a origem da expressão "power trio", embora eu considere o Who (que tinha 4 integrantes, mas a base musical era feita pelo trio Townshend-Moon-Entwistle).
Essa disputa de egos foi a ruína da banda, com solos interminaveis e disputas pelo volume no palco. Jack e Ginger já não se bicavam desde a época de pequenas bandas em Londres e Clapton sempre mantinha-se a parte de tudo. O resultado disso foi uma rápida e meteórica carreira de apenas 3 anos.
Apesar de ter durado pouco, o Cream viveu o bastante para marcar a história do rock. Lançou 5 discos, incluindo o LP de despedida Goodbye Cream que, segundo Clapton, foi gravado em clima descontraído, tamanho o alívio dos integrantes pelo fim da banda. No curto período de existência, compôs clássicos absolutos como Sunshine of Your Love, Badge, White Room e Tales of Brave Ulysses, além de, após seu final, ter lançado as bases para o Blind Faith, banda seguinte de Eric.
O Cream voltou a reunir-se em 1993, quando entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e, mais recentemente, em 2005, para concertos no Royal Albert Hall, local dos seus últimos shows.
Pra vocês, o cd Goodbye Cream, dessa vez no RapidShare, cortesia do parceiro do Blog, Rodrigo Borchardt.
A idéia era formar uma superbanda, com Eric Clapton na guitarra, Ginger Baker na bateria e Jack Bruce, no baixo e vocais. O estilo ia de clássicos do blues ao clima de psicodelia então vigente, numa mistura regada a muito virtuosismo, sobretudo de Clapton e Bruce. É considerada por muitos a origem da expressão "power trio", embora eu considere o Who (que tinha 4 integrantes, mas a base musical era feita pelo trio Townshend-Moon-Entwistle).
Essa disputa de egos foi a ruína da banda, com solos interminaveis e disputas pelo volume no palco. Jack e Ginger já não se bicavam desde a época de pequenas bandas em Londres e Clapton sempre mantinha-se a parte de tudo. O resultado disso foi uma rápida e meteórica carreira de apenas 3 anos.
Apesar de ter durado pouco, o Cream viveu o bastante para marcar a história do rock. Lançou 5 discos, incluindo o LP de despedida Goodbye Cream que, segundo Clapton, foi gravado em clima descontraído, tamanho o alívio dos integrantes pelo fim da banda. No curto período de existência, compôs clássicos absolutos como Sunshine of Your Love, Badge, White Room e Tales of Brave Ulysses, além de, após seu final, ter lançado as bases para o Blind Faith, banda seguinte de Eric.
O Cream voltou a reunir-se em 1993, quando entrou para o Rock and Roll Hall of Fame e, mais recentemente, em 2005, para concertos no Royal Albert Hall, local dos seus últimos shows.
Pra vocês, o cd Goodbye Cream, dessa vez no RapidShare, cortesia do parceiro do Blog, Rodrigo Borchardt.
Um comentário:
Puxa vida! 05 discos em 03 anos...isso que é produtividade!
Definitivamente, eu tenho que tomar vergonha na cara! Não é possivel ficar só numa coletaneazinha..... :-P
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