É absolutamente injusto que Steven Demetri Giorgiou, também conhecido pela alcunha de Cat Stevens, seja conhecido pelo grande público como "o cantor que largou tudo e virou muçulmano". Isso é apenas uma parte (significativa, ok) de uma carreira que começou bem antes e que já mostrava esse rumo desde seu início, na Londres de 1965.
Desde seu começo, nos ano 60, suas letras apontavam para temas que envolviam busca e auto-conhecimento. Filho de pai grego e mãe sueca, foi criado num restaurante cosmopolita, o que contribuiu para sua bagagem cultural.
Após um surgimento meteórico, foi alçado ao estrelado e à todas as mazelas do show-bizz, o que resultou em uma tuberculose aos 21 anos, que quase o levou a morte. Essa foi apenas uma das experiências que o direcionaram para temas introspectivos e espiritualistas. A sequência de sua carreira foi mais tranquila, mas mantendo o violão como instrumento e sua voz singular como caracterísca principal.
Cat fez fortuna com seu som folk e viajou o mundo em turnês, até que em 1978 teve uma nova experiência de quase morte, dessa vez no mar. Enquanto nadava na casa de um amigo, afastou-se demais da praia e nao conseguia voltar. Ele então conta ter feito um pacto com deus, onde ofereceria o resto de sua vida a servi-lo, em troca de ser salvo. Segundo ele, uma onda miraculosa surgiu e conduziu-o em segurança até a praia. Após ter passado por várias correntes filosóficas e religiões, ele finalmente se encontrou no islã, ao qual se converteu.
Por achar incompatível a filosofia islãmica com o show-bizz, afastou-se dos palcos por 28 anos, até retornar usando seu nome muçulmano: Yussuf Islam. Durante seu período de afastamento, os jornais acharam-se no direito de publicar o que bem entendessem ao seu respeito. Houve quem dissesse que Cat estaria no Irã, mendigando, que teria feito voto de pobreza e renegado todos seus bens materiais. Muito pelo contrário, ele estava desfrutando dos direitos de suas músicas confortavelmente, enquanto tocava várias obras sociais, a maioria delas voltada para crianças pobres em países como o Kosovo, o Iraque e India.
Em 2004 teve seu visto de entrada nos EUA negado por ser muçulmano. Na ocasião, iria promover o lançamento do seu CD de retorno, chamado Another Cup. Apesar do novo nome, o estilo é o mesmo, com a mesma voz marcante e o violão característicamente dedilhado.
Cat Stevens sempre foi audição obrigatória para mim, desde criança. Junto com Simon & Garfunkel, foi minha porta de entrada no folk e me mostrou outra forma de ver a música. Sobre suas letras, são muito mais filosóficas que religiosas, por isso não tem ligação com nenhuma religião em particular, mesmo após sua conversão. Obrigatório naqueles momentos introspectivos. Separei pra vocês um video da música Moonshadow, no iutubiu.
Desde seu começo, nos ano 60, suas letras apontavam para temas que envolviam busca e auto-conhecimento. Filho de pai grego e mãe sueca, foi criado num restaurante cosmopolita, o que contribuiu para sua bagagem cultural.
Após um surgimento meteórico, foi alçado ao estrelado e à todas as mazelas do show-bizz, o que resultou em uma tuberculose aos 21 anos, que quase o levou a morte. Essa foi apenas uma das experiências que o direcionaram para temas introspectivos e espiritualistas. A sequência de sua carreira foi mais tranquila, mas mantendo o violão como instrumento e sua voz singular como caracterísca principal.
Cat fez fortuna com seu som folk e viajou o mundo em turnês, até que em 1978 teve uma nova experiência de quase morte, dessa vez no mar. Enquanto nadava na casa de um amigo, afastou-se demais da praia e nao conseguia voltar. Ele então conta ter feito um pacto com deus, onde ofereceria o resto de sua vida a servi-lo, em troca de ser salvo. Segundo ele, uma onda miraculosa surgiu e conduziu-o em segurança até a praia. Após ter passado por várias correntes filosóficas e religiões, ele finalmente se encontrou no islã, ao qual se converteu.
Por achar incompatível a filosofia islãmica com o show-bizz, afastou-se dos palcos por 28 anos, até retornar usando seu nome muçulmano: Yussuf Islam. Durante seu período de afastamento, os jornais acharam-se no direito de publicar o que bem entendessem ao seu respeito. Houve quem dissesse que Cat estaria no Irã, mendigando, que teria feito voto de pobreza e renegado todos seus bens materiais. Muito pelo contrário, ele estava desfrutando dos direitos de suas músicas confortavelmente, enquanto tocava várias obras sociais, a maioria delas voltada para crianças pobres em países como o Kosovo, o Iraque e India.
Em 2004 teve seu visto de entrada nos EUA negado por ser muçulmano. Na ocasião, iria promover o lançamento do seu CD de retorno, chamado Another Cup. Apesar do novo nome, o estilo é o mesmo, com a mesma voz marcante e o violão característicamente dedilhado.
Cat Stevens sempre foi audição obrigatória para mim, desde criança. Junto com Simon & Garfunkel, foi minha porta de entrada no folk e me mostrou outra forma de ver a música. Sobre suas letras, são muito mais filosóficas que religiosas, por isso não tem ligação com nenhuma religião em particular, mesmo após sua conversão. Obrigatório naqueles momentos introspectivos. Separei pra vocês um video da música Moonshadow, no iutubiu.
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