
Houve todo tipo de comentário, mas fiquei feliz ao ver que não sou o único. De qualquer forma, já são muitos anos fugindo do Rei Momo, o que me conferiu uma certa malandragem nesta época. Já sei os macetes, onde posso passar ou não, onde posso ir... essas coisas. Entretanto, namorar uma turista tem algumas desvantagens e o Carnaval se mostrou uma delas.
Mostrar a Baía de Guanabara, Santa Teresa, Maracanã... Isso foi mole. O problema foi quando ela quis saber como era o verdadeiro Carnaval carioca, aquele de rua, nada de silicone e BBBs do Sambódromo. Veio com o papo de saber como é a verdadeira cultura e tal. Tentei dissuadi-la, alegando que tava quente pacas e que a cerveja era cara... Eu até estava conseguindo algum sucesso quando o meu (ex) amigo Marcus Alcorofado (fotógrafo de plantão da Mustang'65) entrou em cena e reforçou o convite. Voto vencido, fomos para o tal do Cordão do Boitatá.
Antes que você me aponte o dedo caro leitor, saiba que a gente faz essas coisas sim para agradar, mas não sem um providencial "eu te avisei!", dito 5 minutos depois que chegamos em meio à turba. Ela, como turista (e paulista, coitada) não suportou nem o calor, nem a muvuca e muito menos o meu mau humor. Pelo menos eu estava errado quanto a cerveja...
Mas nem tudo foram espinhos. Pintou por lá o virtuose Yamandu Costa para uma canja, tocando a boa música de carnaval instrumental. Valeu o ingresso das barcas!
Mas o carnaval ainda não acabou nesta terra esquecida pelo Pink Floyd. Hoje tem 300 blocos e o tal desfile das campeãs. Pelo menos o Flamengo está fora da Taça Guanabara, assim terá pouca gente nas ruas comemorando amanhã...
Moral da estória? Ano que vem posso fazer outro post esculhambando o carnaval, desta vez com experiência própria e com mais uma mancha no meu currículo, para ficar ao lado do meu CD do A-Ha.
2 comentários:
Ah vá! Foi engraçado...hehehhehe ZIRIGUIDUMDUMDUM!
Estou melhor que você fiquei o carnaval inteiro sem ligar a televisão...
Postar um comentário