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A estrovenga se chama Digital Personal Property (DPP) e vem como uma espécie de substituto do DRM, o dispositivo que proibia cópias e exigia que o comprador validasse seu arquivo freqüentemente para usá-lo.
O DRM não funcionou: ou as pessoas burlavam o sistema ou os consumidores se viam prejudicados quando não conseguiam autenticar seus arquivos em outro computador, player ou celular. Sem contar que algumas empresas - MSN Music e Yahoo Music - encerraram o serviço de autenticação e muitos consumidores tiveram problemas para ouvir canções pelas quais haviam pago.
O novo dispositivo vem numa embalagem mais suave, parecendo mais amigável, mas mantém parte do problema. Ele não requer autenticação: uma vez comprado, o arquivo é válido permanentemente. O usuário pode fazer quantas cópias quiser e inclusive compartilhá-las com amigos.
Até aí, bonito. O problema é que o DPP trata o arquivo digital como se fosse um objeto físico. Você pode 'emprestar' sua música para um amigo, mas quando faz isso é a cópia dele que está validada, até que ele a devolva e então você pode voltar a ouvir a música. Ou seja, você faz quantas cópias quiser, mas só uma pessoa pode ouvir a canção por vez. É como se você emprestasse um CD a alguém e precisasse esperar a devolução para ouvi-lo novamente.
O mecanismo funciona através de uma chave chamada playkey que é transferida junto com o arquivo de um computador para outro, ou para o celular ou para o player. A idéia é que o usuário pode fazer quantas cópias quiser, mas se 'jogar na rede' irá perder o arquivo.
O IEEE acredita que o dispositivo irá criar no usuário um senso de propriedade, e ele então passará a tratar arquivos digitais como trata objetos físicos. Até um hacker quebrar a chave, claro. O IEEE não entendeu que um arquivo digital não é um objeto físico. Este é finito e limitado. Aquele é inesgotável.
fonte: Rock Online
Me divirto com esses caras... Inventaram, agora aturem!
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