Início do fim do Pink Floyd, o álbum The Wall, de 1979 marcou o domínio quase absoluto do baixista Roger Waters como compositor principal da banda, acima dos outros integrantes. A prova disso é o enredo quase auto-biográfico dessa ópera rock (apesar dele negar isso).
O disco conta a história de Pink, um astro do rock que vive em meio ao muro que foi construindo ao longo de sua vida. A mãe super protetora, a perda do pai na guerra, a opressão escolar, a esposa adúltera... cada um deles é um tijolo no seu muro.
A primeira parte do disco trata justamente da construção deste muro psicológico. Clássicos como Another Brick in the Wall e Mother estão neste trecho. O primeiro disco termina com Goodbye Cruel World e a percepção de que o muro fora finalizado, não permitindo mais nenhuma forma de comunicação com o mundo exterior.
O segundo disco começa com Hey You, uma desesperada tentativa de comunicação com o lado de fora do muro. Isso fica claro com Is There Anybody Out There, logo em seguida. O desespero de Pink vai aumentando até Comfortably Numb, ponto alto do álbum na minha opinão. Sem ter como comunicar-se com o exterior, ele viaja para dentro de si mesmo, em algum lugar confortável da infância.
A última parte começa transformando Pink em um lider de postura radical e preconceituosa. Enfileira mais clássicos como In The Flesh e Run Like Hell até que Pink é flagrado mostrando suas emoções em público. Isso o leva a The Trial, um julgamento em sua consciência onde ele é acusado por seu crime e condenado à pena máxima: derrubar o muro. O disco termina com Outside of The Wall e a libertação de todas as suas emoções.
Em 1982 o disco ganhou sua versão para o cinema com a direção de Alan Parker e os geniais desenhos de Gerald Scarfe. Ao contrário de outras adaptações de filmes para o cinema, como Tommy e o próprio Quadrophenia que vimos ontem (ambos do Who), essa é fiel ao conteúdo do álbum, incluindo apenas 2 músicas que não estão no original. Lá embaixo, o video da emocionante When the Tigers Broke Free.
The Wall é obra obrigatória tanto para quem curte rock como para quem estuda psicologia, graças à sua viagem ao subconsciente de Pink. Ouça o disco, veja o filme e assista ao show!
O disco conta a história de Pink, um astro do rock que vive em meio ao muro que foi construindo ao longo de sua vida. A mãe super protetora, a perda do pai na guerra, a opressão escolar, a esposa adúltera... cada um deles é um tijolo no seu muro.
A primeira parte do disco trata justamente da construção deste muro psicológico. Clássicos como Another Brick in the Wall e Mother estão neste trecho. O primeiro disco termina com Goodbye Cruel World e a percepção de que o muro fora finalizado, não permitindo mais nenhuma forma de comunicação com o mundo exterior.
O segundo disco começa com Hey You, uma desesperada tentativa de comunicação com o lado de fora do muro. Isso fica claro com Is There Anybody Out There, logo em seguida. O desespero de Pink vai aumentando até Comfortably Numb, ponto alto do álbum na minha opinão. Sem ter como comunicar-se com o exterior, ele viaja para dentro de si mesmo, em algum lugar confortável da infância.
A última parte começa transformando Pink em um lider de postura radical e preconceituosa. Enfileira mais clássicos como In The Flesh e Run Like Hell até que Pink é flagrado mostrando suas emoções em público. Isso o leva a The Trial, um julgamento em sua consciência onde ele é acusado por seu crime e condenado à pena máxima: derrubar o muro. O disco termina com Outside of The Wall e a libertação de todas as suas emoções.
Em 1982 o disco ganhou sua versão para o cinema com a direção de Alan Parker e os geniais desenhos de Gerald Scarfe. Ao contrário de outras adaptações de filmes para o cinema, como Tommy e o próprio Quadrophenia que vimos ontem (ambos do Who), essa é fiel ao conteúdo do álbum, incluindo apenas 2 músicas que não estão no original. Lá embaixo, o video da emocionante When the Tigers Broke Free.
The Wall é obra obrigatória tanto para quem curte rock como para quem estuda psicologia, graças à sua viagem ao subconsciente de Pink. Ouça o disco, veja o filme e assista ao show!
Um comentário:
Agora entendo sua briga com o cinema...Eu tinha 15 anos quando ouvi The Wall pela primeira vez e logo em seguida não me contendo, assisti The Wall. Tem coisas que não sabemos explicar, Alan Parker realmente foi um gênio ao fazer este filme...dificilmente conseguiremos assistir algo parecido nos dias de hoje. Mas o gênio maior disso tudo com certeza é PINK FLOYD pra mim é o melhor cd da banda...todas vezes que eu ouço eu viajo, parece até uma droga que entra pelo ouvido causando uma enorme dependência.Aliás sou suspeita , pois PINK FLOYD é a minha banda, ficaria horas falando deles , de cada música , de cada sensação que é ouvir PINK FLOYD...
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