segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Rock News: R.E.M. conquista a Arena

Rio - “Nós somos o R.E.M.[bb] e nós fazemos música”, declarou o vocalista Michael Stipe para a platéia que compareceu ao HSBC Arena na noite de sábado. Sem distinguir hits mundiais, como ‘Losing My Religion’, de canções obscuras de sua discografia de 28 anos, o R.E.M. agradou em cheio nas duas horas de um show bem enérgico na Barra — louvável para as idades de seu trio principal, formado por Stipe, 48 anos, o baixista Mike Mills (49) e o guitarrista Peter Buck ( 51). Foi o segundo show do grupo na cidade, após a apresentação aclamada no Rock in Rio, em 2001.

Com uma Arena parcialmente tomada por fãs ardorosos da banda, o cantor celebrou Barack Obama, vencedor das eleições nos Estados Unidos. “Estamos bem felizes”, disse Stipe, soltando um palavrão de contentamento, enquanto telões de alta definição exibiam imagens estilizadas do presidente eleito, ao lado do trocadilho ‘Barack’n’roll’. Pouco antes, ele demonstrara euforia ao cantar a verborrágica e animada ‘It’s The End...’: “É o fim do mundo como conhecemos/ E eu me sinto bem”.

A platéia, igualmente feliz, fez coro. O grupo tocou 24 músicas, em doses bem administradas de sucessos antigos, como ‘Everybody Hurts’ e ‘The One I Love’, e músicas do último disco da banda, ‘Accelerate’, lançado este ano e razão da turnê que já fez mais de 80 shows pelo mundo este ano. Antes do Rio, o R.E.M. passou por Porto Alegre, na quinta-feira. Amanhã e na terça-feira, eles se apresentam em São Paulo. Depois, embarcam para o Peru.

Apesar da agenda puxada, e das quase três décadas de estrada, a banda se empenhou no palco, com Mills, Buck e os músicos que os acompanham, Bill Rieflin (bateria) e Scott McCaughey (guitarra e teclados), tocando com visível empolgação.

Stipe, estrela da companhia, dançou, desceu até a beira do palco, usou um ancestral gravador de fita k-7 na introdução da rara ‘Exhuming McCarthy’, gravada há 21 anos, e encerrou o show com uma versão emocionada de ‘Man On The Moon’. O senão: os preços dos ingresos, que não deixaram o público lotar a Arena.
fonte: O Dia

Em várias matérias, de diversas fontes, o preço do ingresso (R$ 200,00 o mais barato) foi citado como impeditivo. Mas aposto que quem foi não se arrependeu. De presente pra vocês, um souvenir: o set list do show, rasurado por Stipe.

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