sábado, 23 de agosto de 2008

Hoje no Rock : Keith Moon

Agosto é mês de cachorro doido e de batera doido também. Afinal, hoje Keith Moon estaria completando 62 anos. Pra vocês então, um post que fiz sobre ele em fevereiro desse ano.

O insano, o lunático, o destruidor de baterias. Keith John Moon nasceu em 23 de agosto de 1946 em Londres e já veio com um senso rítmico absurdo. Numa época em que o trabalho dos bateristas era apenas marcar o ritmo, Moon chegou para revolucionar a técnica do instrumento.

Seu trabalho no Who[bb] foi marcado pela parceria com o baixista John Entwistle, onde encontrou terreno fértil para sua condução alucinada, marcada pela bateria dupla. O próprio Pete Townshend encontrou nesta base, a condição ideal para por suas idéias em prática.

Apontado por muitos bateristas famosos como principal influência, Moon teve apenas um trabalho solo, o álbum Two Sides of the Moon, onde curiosamente apenas canta, deixando a bateria para seu amigo Ringo Starr e Jim Keltner (Traveling Wilburys).

Moon é famoso por suas loucuras dentro e fora dos palcos. Destruia as baterias após os shows, quartos de hotel, corria nu atrás de ônibus escolares... a lista de feitos é imensa. A mais famosa seria ter entrado com seu Rolls Royce dentro de uma piscina e outra vez, teria entrado no saguão de um hotel com seu Land Rover. Estacionou ao lado do balcão e pediu com gentileza britânica: “minhas chaves, por favor”. Tanta loucura virou homenagem: o personagem Animal dos Muppets foi inspirado Keith Moon.

Moon morreu em 7 de setembro de 1978, vítima de overdose de Heminevrin, um medicamento usado para tratamentos anti-álcool, mal que o perseguiu por toda a carreira. Horas antes ele havia jantado com Paul e Linda McCartney. Seu legado é Ter sido o mais influente baterista de rock de todos os tempos. Na opinião deste humilde blogueiro, o melhor do rock clássico.

Difícil escolher uma dele pra vocês. Então lá vai Bell Boy, do sensacional álbum Quadrophenia, de 1973. Nele, além da condução destruidora de Moon, ouve-se sua voz nos versos do meio.

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