O dia 3 de julho marca a despedida de dois ícones do rock clássico. Neste mesmo dia, com intervalo de 2 anos, foram-se primeiro Brian Jones, em 1969 e em 1971, Jim Morrison.
Lewis Brian Hopkin-Jones nasceu em Gloucestershire, Inglaterra, no dia 28 de fevereiro de 1942. Foi um dos fundadores dos Rolling Stones e era o único membro da banda que sabia ler partituras, já que sua mãe era professora de piano e ele chegou a estudar música clássica.
Apesar de ser multi-instrumentista, notabilizou-se como guitarrista solo e mentor do estilo adotado pela banda.
Em junho de 1969, após vários episódios ligados ao abuso de drogas pesadas, os outros membros dos Stones decidiram demitir Jones, que já não conseguia contribuir decentemente tanto em ensaios como em shows. Menos de um mês depois, foi encontrado boiando na piscina de sua mansão. Inicialmente a causa da morte teria sido afogamento acidental, mas existem várias teorias que dão conta de que Brian teria sido assassinado por algum fornecedor de drogas.
Para mim particularmente, com Jones morreu a era de ouro dos Stones. A banda ainda teve uma sobrevida criativa com a entrada de Mick Taylor (que estreou no famoso concerto no Hyde Park), mas depois disso foi só descida de ladeira. Separei pra vocês um exemplo da melhor safra de Jones, Ride on Baby, do álbum Flowers de 1967.
Já James Douglas Morrison, mais conhecido como Jim Morrison, teve mais estilo e morreu em Paris. Mas antes disso é preciso dizer que, ao contrário do que muitos pensam, Jim não era californiano, e sim da Flórida. Assim como Brian Jones, seu pai era da marinha e lhe deu uma educação conservadora. Já vivendo em Los Angeles estudou cinema e conheceu aqueles que seriam os fundadores dos Doors.
Morrison conta que em 1949 ele viveu um episódio que teria mudado sua vida. Ele conta que numa viagem pelo deserto com a família, eles se deparam com um acidente onde um caminhão cheio de índios havia se chocado com outro. Jim conta que não sabia o que acontecia, mas pode sentir as almas dos índios mortos correndo, e tocando sua própria alma. Seus pais garantem que tal incidente nunca aconteceu.
Após os anos de loucura, drogas e rock'n'roll dos Doors, Morrison retirou-se para Paris, enquanto os outros membros da banda resolveram dar uma parada. Ele mesmo dizia que seria o terceiro a morrer em circunstâncias obscuras (os primeiros foram Hendrix e Joplin). E realmente aconteceu. Jim Morrison foi encontrado morto na banheira e a causa da morte teria sido um ataque cardíaco, mas teorias conspiratórias dão conta de que o governo americano teria motivos para vê-lo morto. Nunca saberemos.
Não é novidade pra ninguém que não sou fã nem de Jim, nem do Doors. Na verdade, acho chato pacas. Mas o cara é clássico, morreu e taí pra vocês uma das poucas que gosto deles, People Are Strange (mas prefiro a do Echo and the Bunnyman...)
Lewis Brian Hopkin-Jones nasceu em Gloucestershire, Inglaterra, no dia 28 de fevereiro de 1942. Foi um dos fundadores dos Rolling Stones e era o único membro da banda que sabia ler partituras, já que sua mãe era professora de piano e ele chegou a estudar música clássica.
Apesar de ser multi-instrumentista, notabilizou-se como guitarrista solo e mentor do estilo adotado pela banda.
Em junho de 1969, após vários episódios ligados ao abuso de drogas pesadas, os outros membros dos Stones decidiram demitir Jones, que já não conseguia contribuir decentemente tanto em ensaios como em shows. Menos de um mês depois, foi encontrado boiando na piscina de sua mansão. Inicialmente a causa da morte teria sido afogamento acidental, mas existem várias teorias que dão conta de que Brian teria sido assassinado por algum fornecedor de drogas.
Para mim particularmente, com Jones morreu a era de ouro dos Stones. A banda ainda teve uma sobrevida criativa com a entrada de Mick Taylor (que estreou no famoso concerto no Hyde Park), mas depois disso foi só descida de ladeira. Separei pra vocês um exemplo da melhor safra de Jones, Ride on Baby, do álbum Flowers de 1967.
Já James Douglas Morrison, mais conhecido como Jim Morrison, teve mais estilo e morreu em Paris. Mas antes disso é preciso dizer que, ao contrário do que muitos pensam, Jim não era californiano, e sim da Flórida. Assim como Brian Jones, seu pai era da marinha e lhe deu uma educação conservadora. Já vivendo em Los Angeles estudou cinema e conheceu aqueles que seriam os fundadores dos Doors.
Morrison conta que em 1949 ele viveu um episódio que teria mudado sua vida. Ele conta que numa viagem pelo deserto com a família, eles se deparam com um acidente onde um caminhão cheio de índios havia se chocado com outro. Jim conta que não sabia o que acontecia, mas pode sentir as almas dos índios mortos correndo, e tocando sua própria alma. Seus pais garantem que tal incidente nunca aconteceu.
Após os anos de loucura, drogas e rock'n'roll dos Doors, Morrison retirou-se para Paris, enquanto os outros membros da banda resolveram dar uma parada. Ele mesmo dizia que seria o terceiro a morrer em circunstâncias obscuras (os primeiros foram Hendrix e Joplin). E realmente aconteceu. Jim Morrison foi encontrado morto na banheira e a causa da morte teria sido um ataque cardíaco, mas teorias conspiratórias dão conta de que o governo americano teria motivos para vê-lo morto. Nunca saberemos.
Não é novidade pra ninguém que não sou fã nem de Jim, nem do Doors. Na verdade, acho chato pacas. Mas o cara é clássico, morreu e taí pra vocês uma das poucas que gosto deles, People Are Strange (mas prefiro a do Echo and the Bunnyman...)
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