
Depois de muitos sucessos, brigas e separação, o duo chega para uma miniturnê no País, com show no Rio de Janeiro, amanhã, no Citibank Hall, e apresentações em São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília.
Os fãs não vão se decepcionar com o show. Talvez pensando em uma nova separação, Orzabal e Smith optaram por um setlist recheado de sucessos e canções que vão fazer com que todos cantem com eles, sem o perigo de momentos de desinteresse durante a apresentação, que deve durar pouco mais de 1h20. Lá estarão Shout, Everybody Wants to Rule the World, Woman in Chains, Advice for the Young at Heart, Sowing the Seeds of Love e Mad World, entre outras.
O grupo – que tem apenas seis álbuns de estúdio (sendo que só quatro contam com os dois fundadores) e mais de 30 milhões de discos vendidos – foi formado no início dos anos 80 e logo com o seu primeiro álbum (The Hurting) emplacou três músicas no top 10 das paradas britânicas: Mad World, Pale Shelter e Change. Com seu som cheio de influência dos Beatles e do pop chiclete da melhor qualidade, só se ouvia Tears for Fears no rádio.
O segundo álbum (Songs from the big chair) alavancou Orzabal e Smith ao megassucesso. Canções como Shout, Everybody Wants to Rule the World e Head Over Hills foram hits em quase todo o planeta. Infelizmente, o sucesso comercial também ajudou a aumentar as diferenças musicais entre os dois amigos.
No fim da década o álbum Sowing the Seeds of Love já foi lançado com um clima pesado entre os dois integrantes. Mesmo assim, o single The Seeds of Love, com um clipe cheio de imagens psicodélicas, bem no clima anos 60 da canção, estourou em todo o mundo. A separação aconteceu e, durante dez anos, lançou um disco solo de pouco êxito enquanto Orzabal continuou usando o nome Tears for Fears para o seu trabalho. Dois discos foram produzidos (Elemental e Raoul and Kings of Spain) sem nenhum momento memorável.
Em 2000, veio o anúncio de que a separação tinha chegado ao fim e que Orzabal e Smith estavam trabalhando em um novo projeto. Everybody loves a happy ending, lançado em 2004 e influenciado nas melodias criadas pelo ex-Beatle Paul McCartney, fez um sucesso razoável nos Estados Unidos e Inglaterra e acabou revivendo a carreira de shows da dupla.
No Brasil, o Tears for Fears ainda é bastante executado e deve lotar o Citibank Hall de velhos fãs do bom pop dos anos 80. Para quem viu nomes bem menos competentes e de peso passarem pelo Rock in Rio, fica a certeza de que o Tears for Feras não faria feio na Cidade do Rock.
fonte: O Fluminense
Taí uma boa matéria, bem escrita e com informações corretas (ao contrário do texto sobre o Deep Purple aí embaixo).
Realmente não faltavam opções minimamente razoáveis para o Pop in Rio, mas fazer o que? O "Tias Fofinhas" cairia como uma luva num dia com Elton John por exemplo. O jeito é aguardar o palco de hip hop em 2013. Não posso deixar de perder...
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