
A banda de Robin Pecknold (vocal e guitarra) mantém o clima do primeiro disco e seus companheiros Skyler Skjelset (guitarra e mandolin), Christian Wargo (baixo, guitarra, vocal), Casey Wescott (teclado e vocal) e J. Tillman (bateria, vocal) continuam afinadíssimos.
O trabalho já começa em ótimo nivel com Montezuma. Sim Sala Bin e Battery Kinzie mantém o nível no alto, tanto na composição como na execução, com uma sonoridade que remete às trilhas sonoras dos anos 60. Na sequência, destaque para Helplessness Blues (que dá nome ao álbum) e Lorelai. The Shrine/An Argument soam um pouco longas demais, mas logo depois a doce Blue Spotted Tail e Grown Ocean, melhor do disco para mim, fecham com chave de ouro.
A sensação final é de um disco suave, uma audição que simplesmente flui e quando você vê, acabou o CD. Aí é só ouvir de novo ou colocar o outro trabalho deles. Pronto, o nível está mantido.
Analisar discos é complicado e depende de muitos fatores, entre eles o momento em que você os ouve. Talvez apenas isso me impeça de colocar este Helplessness Blues no mesmo nível do disco de estreia dos caras (Fleet Foxes, de 2008). É provável que daqui algum tempo os veja ombro a ombro. Só o tempo irá dizer, mas falta pouco para isso!
Clica na capinha lá em cima pra ouvir! Lá embaixo, a ótima Grown Ocean.

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