A onda de nostalgia nos atingiu nos últimos 10 anos, com uma enxurrada de bandas que, ou voltaram, ou saíram da toca onde estavam escondidas. A MTV foi a responsável pelo projeto “Acústico”, uma adaptação do “unplugged” americano para padrões brazucas.
O lado bom foi que muita gente que tinha desaparecido da mídia teve uma nova chance, como Capital Inicial, Ira (os recém finados na foto acima), Lobão e Ultraje a Rigor. O lado ruim foi o uso desenfreado do formato acústico, produzindo bizarrices do naipe de Art Popular, Sandy e Junior e Roberto Carlos. O projeto também se tornou coringa na manga de muita banda já sem fôlego, que viu no novo formato uma oportunidade de se relançar no mercado, como os Titãs, que chegaram a fazer duas edições. Isso desgastou o projeto e mesmo boas bandas lançaram material de qualidade duvidosa.
Claro que tudo isso não seria possível se esses artistas não tivessem um lastro de popularidade mínimo, no caso, o boom do rock nacional dos anos 80 que em 1997 já era passado distante. Nessa altura dos acontecimentos, os adolescentes dos anos 80 já eram formados, pais de família, formadores de opinião e, principalmente, mercado consumidor ativo. Junta-se isso com a nostalgia...
O que tentei mostrar (ou questionar, nem eu mesmo sei direito) nos últimos posts é que ninguém volta sem as condições adequadas. Primeiro é preciso ter um bom motivo para a volta, seja grana, saudade ou simplesmente uma nova chance. Segundo, ninguém consegue voltar se não tiver alguém esperando, no caso os fãs. Há vários casos de voltas fracassadas como o RPM.
Vivemos um momento em que a mídia nos empurra lixo dia e noite, decidindo o que é melhor para nós. Mesmo que a imensa maioria consuma esse lixo sem reclamar, ela fica feliz quando alguém querido retorna do passado. Em termos roqueiros, é muito bom ver de novo o Police ou o Led, depois de aturar o Oasis imitando os Beatles por tanto tempo. Ou de ouvir um acústico do Ultraje a Rigor depois do Roberto Carlos cantar com o MC Leozinho.
Finalmente, que novas reuniões surjam. Grandes nomes serão sempre bem vindos, mesmo que seja só por grana. Em outra análise, podem até apresentar seu trabalho a um público novo, trazendo adeptos ao nosso bom e velho rock’n’roll.
Para nós, velhos fãs, vale relembrar bons momentos, curtir boa música e ter a certeza que o rock está vivo como sempre esteve.
Com rugas e cabelos brancos, mas vivo!
O lado bom foi que muita gente que tinha desaparecido da mídia teve uma nova chance, como Capital Inicial, Ira (os recém finados na foto acima), Lobão e Ultraje a Rigor. O lado ruim foi o uso desenfreado do formato acústico, produzindo bizarrices do naipe de Art Popular, Sandy e Junior e Roberto Carlos. O projeto também se tornou coringa na manga de muita banda já sem fôlego, que viu no novo formato uma oportunidade de se relançar no mercado, como os Titãs, que chegaram a fazer duas edições. Isso desgastou o projeto e mesmo boas bandas lançaram material de qualidade duvidosa.
Claro que tudo isso não seria possível se esses artistas não tivessem um lastro de popularidade mínimo, no caso, o boom do rock nacional dos anos 80 que em 1997 já era passado distante. Nessa altura dos acontecimentos, os adolescentes dos anos 80 já eram formados, pais de família, formadores de opinião e, principalmente, mercado consumidor ativo. Junta-se isso com a nostalgia...
O que tentei mostrar (ou questionar, nem eu mesmo sei direito) nos últimos posts é que ninguém volta sem as condições adequadas. Primeiro é preciso ter um bom motivo para a volta, seja grana, saudade ou simplesmente uma nova chance. Segundo, ninguém consegue voltar se não tiver alguém esperando, no caso os fãs. Há vários casos de voltas fracassadas como o RPM.
Vivemos um momento em que a mídia nos empurra lixo dia e noite, decidindo o que é melhor para nós. Mesmo que a imensa maioria consuma esse lixo sem reclamar, ela fica feliz quando alguém querido retorna do passado. Em termos roqueiros, é muito bom ver de novo o Police ou o Led, depois de aturar o Oasis imitando os Beatles por tanto tempo. Ou de ouvir um acústico do Ultraje a Rigor depois do Roberto Carlos cantar com o MC Leozinho.
Finalmente, que novas reuniões surjam. Grandes nomes serão sempre bem vindos, mesmo que seja só por grana. Em outra análise, podem até apresentar seu trabalho a um público novo, trazendo adeptos ao nosso bom e velho rock’n’roll.
Para nós, velhos fãs, vale relembrar bons momentos, curtir boa música e ter a certeza que o rock está vivo como sempre esteve.
Com rugas e cabelos brancos, mas vivo!
Um comentário:
Valeu o post, a volta dos que não foram, deixa bem claro até onde chega os interesses, certo que no meio disso sempre tem algo com qualidade, mais em sua maioria é mais uma cópia... enquanto isso, vamos curtindo nossos velhinhos alguns sexagenários, outros que já partiram tão cedo, para uma melhor (assim dizem) mais que deixaram a saudade e ótimas canções para relembrar... e nós aqui permancendo abertos à novidades. Abraços Caio
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