sábado, 8 de outubro de 2011

Rock News: Deep Purple vai de clássicos do rock à 'Aquarela do Brasil' no Ceará

Os britânicos do Deep Purple levaram os hits clássicos do rock e homenagearam o Brasil com o instrumental de “Aquarela do Brasil” em show na Praia do Futuro, em Fortaleza, nesta sexta-feira (7). Com a formação em vigor desde 1984, o quinteto contemporâneo de Black Sabbath e Led Zeppelin mostrou que domina com maestria a sonoridade pesada que lançou nos anos 60.

O Deep Purple subiu ao palco montado na areia da Praia do Futuro pontualmente às 23h e logo empolgou o público com um dos maiores clássicos da banda, “Highway Star”, música que abre o álbum “Machine head” (1972). Depois, emendou com uma mais antiga,“Hard lovin man”, de 1970, mostrando um solo de guitarra tão vibrante quando o da época de lançamento. Em “Maybe I'm a Leo”, o público que viu pela primeira vez a banda em terras cearenses, pôde conferir a veia do blues presente na carreira dos britânicos.

Enquanto o vocalista Ian Gillan se ausentava do palco, o guitarrista Steve Morse executava os solos das turnês que o acompanham desde a década de 80. O repertório mostra a aposta da turnê “Deep Purple Tour” em agradar o público trazendo 18 hits da banda. Para cativar ainda mais, o grupo trouxe um medley com a introdução de “Sweet child o' mine”, do Guns n' Roses, “Purple haze”, de Jimmy Hendrix, e uma acelerada atuação do tecladista Don Airey em “Aquarela do Brasil”, composição de Ary Barroso.

Quem esperava apenas um show de rock clássico, teve também a chance de assistir a uma performance de quem moldou os concertos de várias gerações. O pedido para acompanhar um dos mais marcantes riffs da história do rock em “Smoke on the water” foi correspondido com palmas afinadas e que pareciam um instrumento a mais no clássico da banda.

O mesmo dueto com o público pôde ser visto em “Strange kind of woman” e “Hush”. O momento simbolizava os fãs de várias gerações do rock pesado contemplando a habilidade que atravessou décadas e ainda tem fôlego para arrastar multidões por muito tempo.

Os fãs que curtem a banda desde a juventude e os que respeitam a tradição e a influência do Deep Purple na história do rock saíram com uma certeza da primeira passagem da banda em 43 anos de carreira por Fortaleza: o quinteto, apesar da maturidade, continua com o mesmo vigor das décadas anteriores e se mantém ao som do clássico rock. Nessa linha, a banda se despediu em grande estilo do litoral cearense com o pesado “Black night” finalizando com a saudosista interação com a distribuição de palhetas e baquetas.

O repertório
1. Highway Star
2. Hard Lovin' Man
3. Maybe I'm A Leo
4. Strange Kind Of Woman
5. Rapture Of The Deep
6. Mary Long
7. Contact Lost - Steve Morse Solo
8. When A Blind Man Cries
9. The Well-Dressed Guitar
10. Lazy
11. Knocking At Your Back Door
12. No One Came
13. Don Airey Solo
14. Space Truckin'
15. Perfect Strangers
16. Smoke On The Water.
Bis
17. Going Down (intro) - Hush
18. Roger Glover bass solo
19. Black Night
fonte: G1


Mais uma vez o pessoal do Globo fala merda. Morse entrou no Purple no meio dos anos 90 e não dos 80, quando Richie Blackmore chegou a ser substituído por Joe Satriani.
Entender as formação e reformações do Deep Purple é um dos maiores desafios para quem fala de rock clássico. Definitivamente não é tarefa para iniciantes, mas o timeline abaixo explica bem.



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