Quando o stone Brian Jones morreu em 1969, Keith Richards (logo ele) saiu-se com a seguinte pérola: "tem algumas pessoas que a gente sabe que não vão durar muito". Keith é um dos grandes pensadores do rock e essa sua frase poderia aplicar-se também a Jerry Garcia.
Poderia, porque Jerome John Garcia durou muito mais que Jones. Nascido em 1942 em San Francisco, na Califórnia, esse filho de espanhol com dona de bar sempre esteve envolvido com música. Começou com o piano e com o banjo, mas logo encontrou na guitarra seu instrumento e é tido por muitos como um dos melhores de todos os tempos nas seis cordas.
Com o desbunde do LSD nos anos 60 e toda a efervecência de Haight-Ashbury em San Francisco, Garcia formou o Grateful Dead, banda que tornou-se o ícone da contracultura não só nesta década, mas nos 30 anos seguintes. De jeans surrado, camiseta velha, barbudo e balofo, Jerry era um pop-star ao avesso.
No palco o Grateful Dead também era único, reunindo elementos do folk elétrico de Bob Dylan, do Jazz (perfeitamente reconhecível nos solos de Jerry) e do rock psicodélico que surgia. As performances envolviam muito improviso, solos intermináveis e shows que duravam horas a fio animadas a muito ácido. Pode-se se dizer que foram os precursores das raves.
Outro legado do Dead foi manter sua ideologia através dos 30 anos de carreira, a despeito das inúmeras mudanças técnicas e mercadológicas na música. Contou sempre com uma fiel legião de fãs e ainda hoje é uma das mandas mais cultuadas do mundo.
Voltando ao começo, os excessos de Jerry acabaram por custar-lhe a vida em 1995, uma semana após completar 53 anos. Antes disso ele já havia passado por alguns sustos graças a uma diabetes mal tratada. Entretando, mantinha-se ainda fiel à ideologia hippie que lhe conferiu a notoriedade internacional.
Ai embaixo, Scarlet Begonias, uma das minhas favoritas do Dead, direto do distante ano de 1977. Recomendo que procurem mais. Grateful Dead é discoteca super obrigatória!
Peace and Love, forever.
Poderia, porque Jerome John Garcia durou muito mais que Jones. Nascido em 1942 em San Francisco, na Califórnia, esse filho de espanhol com dona de bar sempre esteve envolvido com música. Começou com o piano e com o banjo, mas logo encontrou na guitarra seu instrumento e é tido por muitos como um dos melhores de todos os tempos nas seis cordas.
Com o desbunde do LSD nos anos 60 e toda a efervecência de Haight-Ashbury em San Francisco, Garcia formou o Grateful Dead, banda que tornou-se o ícone da contracultura não só nesta década, mas nos 30 anos seguintes. De jeans surrado, camiseta velha, barbudo e balofo, Jerry era um pop-star ao avesso.
No palco o Grateful Dead também era único, reunindo elementos do folk elétrico de Bob Dylan, do Jazz (perfeitamente reconhecível nos solos de Jerry) e do rock psicodélico que surgia. As performances envolviam muito improviso, solos intermináveis e shows que duravam horas a fio animadas a muito ácido. Pode-se se dizer que foram os precursores das raves.
Outro legado do Dead foi manter sua ideologia através dos 30 anos de carreira, a despeito das inúmeras mudanças técnicas e mercadológicas na música. Contou sempre com uma fiel legião de fãs e ainda hoje é uma das mandas mais cultuadas do mundo.
Voltando ao começo, os excessos de Jerry acabaram por custar-lhe a vida em 1995, uma semana após completar 53 anos. Antes disso ele já havia passado por alguns sustos graças a uma diabetes mal tratada. Entretando, mantinha-se ainda fiel à ideologia hippie que lhe conferiu a notoriedade internacional.
Ai embaixo, Scarlet Begonias, uma das minhas favoritas do Dead, direto do distante ano de 1977. Recomendo que procurem mais. Grateful Dead é discoteca super obrigatória!
Peace and Love, forever.
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