terça-feira, 21 de junho de 2011

Hoje no Rock: The Queen is Dead, 25 anos

Completam-se esta semana 25 anos de um dos álbuns mais influentes dos anos 80. The Queen is Dead, dos ingleses dos Smiths foi lançado dia 16 na Inglaterra e 23 de junho nos Estados Unidos, alcançando grande êxito em ambos, sendo considerado o melhor trabalho do Smiths.

Terceiro disco da banda (The Smiths e Meat is Murder são os primeiros) consolidou o quarteto como principal força inglesa nos eighties, com boas misturas de rockabilly, pós-punk e melancolia. Sua influência chegou até aqui em bandas como o Legião Urbana (toc toc toc isola!) e alguns de seus hits são figurinhas carimbadas em rádios de todo o mundo até hoje.

A faixa escolhida para puxar o disco foi There's a Light That Never Goes Out. O resultado ficou abaixo da expectativa, com o single chegando apenas ao 26º lugar na Inglaterra. Entretanto outras músicas como Bigmouth Strikes Again, Boy With a Thorn in His Side, Frankly Mr Shankly´, Some Girls Are Bigger Than Others (com seu começo falso e fade) e Cemetry Gates puxaram o álbum ao topo das paradas na terra da Rainha e ao número dos na terra do Tio Sam. As composições surgiram ao longo da turnê da banda em 1985 e são quase todas parcerias entre o guitarrista Johnny Marr e o vocalista Morrisey.

A capa obscura é uma imagem de Alan Delon no filme de 1964 L'Insoumis. O clima escorre entre as faixas e a audição, dando bem o ar do que eram os dias do pós-punk. Algo muito bom dos Smiths é que eles escaparam aos sintetizadores tão frequentes nos anos 80. Isso faz com que The Queen is Dead tenha um toque até beatle em alguns momentos.

Falei aqui há pouco tempo que você sabe que está ficando velho quando seus discos de infância começam a ser relançados. Este é um caso emblemático para mim, já que comprei o meu quando foi lançado e o tenho até hoje em ótimo estado. Aí embaixo o clip de There is a Light That Never Goes Out, um clássico dos anos 80.

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