terça-feira, 5 de abril de 2011

Rock News: Aos 62 anos, “príncipe das trevas” anima público de 30 mil pessoas em São Paulo

Pontualmente às 21h30, Ozzy Osbourne subiu ao palco do Anhembi, em São Paulo, no último sábado, e provou porque continua sendo uns dos mitos do Heavy Metal.

Nada de luzes, telões gigantes, pirotecnia ou firulas no palco. Com um cenário simples, Ozzy entrou em cena ao som da ópera Carmina Burana e entoou os primeiros versos de “Bark at the Moon”, disparando o gatilho da catarse coletiva com um de seus grandes clássicos da carreira solo.

Com o público animado, chegou a vez de “Let Me Hear You Scream” rasgar a gargantas dos fãs. A música foi a única representante do novo disco, “Scream”, que dá nome à turnê. Sem nenhuma surpresa no setlist, o “madman” repetiu a mesma seqüência de músicas apresentadas nos últimos shows em Porto Alegre, Santiago e Buenos Aires.

Enrolado na bandeira do Brasil, Ozzy seguiu com Mr. Crowley, que elevou a vibração da galera às alturas, fazendo o céu desabar na “terra da garoa”. “Dane-se a chuva, cara!”, gritou Ozzy provando que, realmente, ninguém parecia se importar com a água gelada que caía sobre o Anhembi.

Com um repertório marcado por grandes clássicos da carreira, como "Crazy Train", "Shot in The Dark" e "Mama, I’m Coming Home", Ozzy mostrou-se animado durante 1h30 de show. Cantava e caminhava de um lado para o outro do palco, pulava junto com o público e, com a ajuda de uma mangueira, jogava espuma nos fãs e depois os limpava com baldes d’água.

Os metaleiros de carteirinha revelaram toda sua devoção ao Príncipe das Trevas e, a cada grito de Ozzy Osbourne atiçando os fãs dizendo “Eu não consigo ouvi-los! Vamos enlouquecer esta noite!”, eles cantavam e pulavam cada vez mais alto. Retribuindo toda a dedicação, Ozzy chegou até a morder um morcego de borracha atirado ao palco, fazendo referência aos anos 80, e levando o público à loucura.

O setlist também contou com a instrumental “Rat Salad”, do Black Sabbath, que foi a deixa para os solos do baterista Tommy Clufetos e do guitarrista Gus G. O substituto de Zakk Wilde, que atualmente lidera o Black Label Society, mostrou que fez a lição de casa e animou o público ao tocar um trecho de “Brasileirinha” versão Heavy Metal.

Aos 62 anos, Ozzy está livre das drogas, do cigarro e do álcool, mas demonstra sinais de cansaço ao bater palmas de um jeito um tanto desajeitado e revela que está ficando sem voz próximo ao fim do show. Porém, nada impede que uma das maiores lendas do rock dê o seu melhor no palco. E o melhor de Ozzy Osbourne não deixa dúvidas do poder da primeira voz do Black Sabbath. Durante o show, os fãs da ex-banda de Ozzy foram presenteados com “Fairies Wear Boots”, "War Pigs", "Iron Man" e "Paranoid", clássico que encerrou a apresentação.

Em sua quarta visita ao Brasil, Ozzy Osbourne se apresenta hoje, 5, em Brasília, depois segue para shows no Rio de Janeiro, no dia 7, e em Belo Horizonte, no dia 9.
fonte: Rock Online


Você foi neste show ou no de Porto Alegre? Vai no de Brasília ou do Rio? Mande sua resenha que eu posto aqui!

Um comentário:

Cirilo Vargas disse...

Que pena que estou fora de BH. Não perderia esse show de jeito nenhum. O Ozzy, mesmo sequelado como parece estar, é muito foda no palco.
Post legal demais! Valeu.