segunda-feira, 4 de junho de 2012

Blog'n'Roll: That's all Folks!

É isso ai galera... bateu na trave umas 3 vezes mas agora morreu no fundo da rede. É com muito pesar, mas por outro lado com alívio, que dou por encerrada minha contribuição músico-letarária neste blog. Foram 4 anos de muitos posts (mais de 1200), informações, colaborações e troca de ideias sobre rock. Por aqui conheci muita gente boa, aprendi muito e divulguei meus sons. Mas entendo que deu.

Já venho com pouco tempo e paciência para escrever. Como todo mundo sabe, para escrever merda prefiro ficar quieto. Uma coisa que sempre zelei por aqui foi a qualidade da informação, procurando estar sempre correto. Não quero fazer as coisas que qualquer maneira.

A gota d'água foi uma desconfigurada geral no layout que não consegui resolver nem com macumba cibernética. Ajuda também o fato da Mustang'65 estar bombando e tenho gasto meu tempo atualizando o site da banda (www.mustang65.com.br) que já dá um trabalhinho.

Mas não posso afirmar que esta parada seja definitiva. Quem sabe uma hora dessa não me dá na telha e volto a destilar meu veneno por aqui? Tem o Capim Navalha, eterna incógnita e promessa, que pode estourar a qualquer momento. Também não vou tirar o endereço do ar, afinal tem aí no blog muita informação bacana e ele é constantemente visitado por várias pessoas que querem tirar dúvidas sobre o rock clássico.

Impossível encerrar este trabalho sem agradecer principalmente aos amigos e colaboradores que passaram por aqui, mandando posts, dicas, criticando, elogiando e participando. Amizades que sei que levarei para sempre e que me acompanharão onde quer que eu vá com minha música.

Portanto é isso, despedida rápida, como deve ser. Adeus? Até logo? Vamos ver. Mas se der saudade, confere o site da Mustang'65. Estarei por lá.

Fui!


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Rock News: Crosby, Stills e Nash trazem ecos de Woodstock para o Rio de Janeiro

Foram mais de 40 anos de espera para que um dos ícones do festival de Woodstock se apresentasse no Brasil. David Crosby, Stephen Stills and Graham Nash terminaram sua turnê pelo Brasil (já haviam tocado em Belo Horizonte e São Paulo) neste domingo, com um show que vai ficar na história da cidade como um dos mais belos de todos os tempos.

Com um currículo que inclui participações em grupos seminais dos anos 60 como The Birds (David Crosby), Buffalo Springfield (Stephen Stills) e The Hollies (Graham Nash), o trio relembrou quase todos os grupos, além de tocar os clássicos da carreira (inclusive os gravados com o sempre supervalorizado Neil Young).

Tudo esteve perfeito no Citibank Hall, estavam lá as canções de protesto - até mesmo uma nova, Almost Gone, sobre Bradley Manning, um soldado americano que está preso e sendo torturado pelo governo norte-americano por ter liberado documentos para o site WikiLeaks) -, belas melodias, harmonias vocais belíssimas, inspirados solos de guitarra (cortesia de Stephen Stills) e um clima de harmonia e integração com a plateia.

A noite serviu para que a cidade tivesse o privilégio de conferir a ótima forma vocal de David Crosby (apesar de todos os abusos com drogas durante sua vida), os solos do guitar hero Stephen Stills e as harmonias, melodias e jeitão de band leader de Graham Nash. A configuração do Citibank Hall (somente com cadeiras) também ajudou a impedir que as pessoas dos lugares mais baratos invadissem os lugares mais nobres e atrapalhassem a visão de quem pagou caro pela proximidade com os músicos e os mal-educados que tentaram tirar fotos perto do palco. A segurança foi perfeita. Já o público, ficou sentado nas canções mais delicadas do show, mas foi 'obrigado' a aplaudir de pé praticamente todas as músicas, arrancando sorrisos discretos, mas sinceros dos astros da noite. 


A banda foi um espetáculo a parte. Com membros vindos de diferentes backgrounds (Sting, Jackson Brown, Bruce Springsteen e até mesmo o filho de Crosby pilotando os teclados), eles proporcionaram uma base sonora que permitiu aos três front men focarem seus esforços em suas próprias performances.

O setlist praticamente seguiu os das apresentações anteriores no país, apenas com a mudança no bis, onde entrou Woodstock e saiu For What It's Worth. Uma troca que manteve o nível de qualidade do repertório (melhor seria manter as duas). O show, que teve dois sets de pouco mais de 1h20 e um intervalo de 15 minutos, poderia ter o triplo da duração que ainda poderia gerar lamentos por uma ou outra música ausente.

Crosby, Stills e Nash provaram mais uma vez que a crise econômica na Europa tem seus pontos positivos. Nunca tantos bons músicos estrangeiros vieram conhecer ou rever nosso país. Privaram também que há algo que faz com que esse bando de senhores setentões, que passaram por vários percalços durante suas vidas, mantenha um vigor e uma forma de dar inveja aos pseudo astros da música atual. Que a próxima visita não demore 40 anos para acontecer.
fonte: O Fluminense 




Perdi mais esse... taí um gostinho só pra babar nos velhinhos

Mustang na Estrada - Bar do Turco

Eu, com a camisa que troquei pela da Mustang'65, devidamente exposta sobre o palco, ao lado do violão


Eu avisei para chegar cedo! Mais uma vez o Mustang mais superlotado de Niterói estacionou em Santa Rosa, no Bar do Turco para um daqueles shows que pareciam não terminar nunca. Após o set convencional, com cerca de duas horas de rock, o que se seguiu foi uma sequência interminável de vários bis, que incluíram até Rock and Roll, do Zeppelin, ensaiada ao vivo. A casa abarrotada acompanhou, aplaudiu e não nos deixou parar.

Mais uma vez Zanna Amorim deu sua canja cantando Carpet of the Sun, da mítica banda Renaissance, dessa vez graças ao apelo dos fãs. Segundo eles mesmos, muito foram apenas para vê-la! Qualquer dia o Mustang que vai dar canja no show dela!

Quero agradecer diretamente ao Turco, que nos recebeu com seu jeito mais do que pitoresco e trocou minha camisa da Mustang por uma equatoriana, que eu adorei. A camiseta do Mustang mais cobiçado de Niterói está lá pendurada sobre o "palco" do bar. Valeu Turco! 

O Mustang voltará ao Bar do Turco no dia 6 de julho. Até lá e fique ligado para novos shows!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Rock News: Uma noite para relembrar os grandes sucessos do Supertramp

Muitos não ligam a figura daquele jovem (hoje um senhor) cabeludo com a voz aguda que era facilmente ouvida nas rádios durante meados da década de 70 até o início dos anos 80. Roger Hodgson, principal compositor e vocalista do Supertramp, volta ao Rio para um único concerto nesta segunda-feira, no Vivo Rio, da sua Breakfast in America Tour. Autor de sucessos como The Logical Song, Dreamer, It’s Raining Again e Take the Long Way Home, Hodgson sobe novamente ao palco da casa de espetáculos do Aterro do Flamengo, depois de quatro anos, quando realizou um dos melhores concertos que a casa de espetáculos já recebeu, o que lhe rendeu uma série de pedidos para voltar, em posts e listas nas redes sociais.

A série de elogios que vem recebendo por suas apresentações fez com que o multi-instrumentista lançasse um disco ao vivo – Classics Live -, uma espécie de greatest hits, onde quatro das dez canções foram gravadas em uma de suas passagens pelo Brasil (em Belo Horizonte, em 2010, para ser mais preciso).

Para a alegria dos fãs, Roger não se sente desconfortável em tocar os sucessos do Supertramp, já que todas elas são creditadas ao duo Roger Hodgson/Rick Davies, fruto de um acordo nos moldes feitos por outra famosa dupla de compositores, Lennon e McCartney, o que acaba confundindo o público e deixando dúvidas sobre a sua inclusão no setlist do show.

“Eu não penso nas minhas canções como sendo músicas do Supertramp. Elas são minhas. Canções como Dreamer, It's Raining Again e Two of Us foram escritas na minha adolescência, antes de encontrar Rick e formar o Supertramp. Essas canções são meus bebês e eu adoro tocá-las nos meus shows”, explica Hodgson.

Ele aproveita até para esclarecer a sua saída da banda.

“Quando deixei o Supertramp, em 1983, eu segui o meu coração, que me dizia para construir um lar e cuidar da minha família. Eu queria estar ao lado dos meus filhos enquanto eles crescessem. Dediquei 14 anos da minha vida ao Supertramp e havia chegado a hora de focar na minha família e não na minha carreira.  Ao contrário do que as pessoas pensam, não deixei o grupo por que queria seguir uma carreira solo ou pelos problemas entre eu e Rick”, conta.

Só quando seus filhos já estavam crescidos que Roger decidiu voltar a estrada. Primeiro como membro da All Starr Band, de Ringo Starr e, desde 2004, como artista solo. Seus discos – In the Eye Of The Storm (1984), Hai Hai (1987), Rites of Passage (1997), Open the Door (2000) e o recente Classics Live, além do DVD Take The Long Way Home - Live In Montreal (2006) – receberam críticas elogiosas e mantêm a marca da genialidade que sempre caracterizou o compositor.

Nesta turnê, Hodgson vem acompanhado por Aaron Macdonald (Saxofones, Harmônica, Teclados e  Backing Vocals), Bryan Head (Bateria), Kevin Adamson (Teclados e Backing Vocals) e David J Carpenter (Baixo e Backing Vocals), uma formação entrosada e com todas as características do antigo grupo de Roger, que se divide entre o Piano, Violão e Teclados.

Serviço

Roger Hodgson
Local: Vivo Rio - Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo
Data: 30 de abril
Horário: 22h
Preços: Entre R$ 180 e R$ 350
fonte: O Fluminense
 

Showzão! Se não estivesse tão duro eu iria! Uma amostrinha da turnê aí embaixo.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Rock News: Músico da banda Men At Work é encontrado morto na Austrália


O músico Greg Ham, da banda de rock australiana Men At Work, foi encontrado morto nesta quinta-feira (19) por um grupo de amigos em uma casa no subúrbio de Melbourne.
O sargento da Polícia australiana Shane O'Connell indicou à imprensa que a causa da morte está sendo investigada e que, por enquanto, há alguns "aspectos inexplicáveis".
"Neste momento não estamos preparados para entrar em detalhes precisos do que aconteceu", acrescentou O'Neill, segundo a rede de televisão ABC.
Ham, que tinha 58 anos, se juntou à banda em 1979, em substituição a Greg Sneddon, e tocava flauta, saxofone e teclado.
A banda se envolveu em uma polêmica em 2010 envolvendo os direitos autorais do hit "Down under". Na ocasião, Ham chegou a dizer que temia pelo seu futuro financeiro.
O grupo alcançou reconhecimento nacional em 1981, com a canção "Who can it be now?", e ganhou fama internacional no ano seguinte, com o álbum "Business as usual", que liderou as paradas de Austrália, Estados Unidos e Reino Unido.
fonte: G1


Banda que eu gosto, mas muita gente subestima é o Men at Work. Na verdade estamos falando de uma banda de um homem só, Colin Hay, que ainda tentou uma volta como "Colin Hay Band". O que aconteceu nos anos 80 deve ficar nos anos 80...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mustang na Estrada: Espaço Maestrina


Rolou na última sexta-feira 13 o show de descarrego do Mustang mais macabro de Niterói. Quem pintou no Maestrina, a mais nova casa da cidade, pode conferir o já consagrado set list de autorais e clássicos do rock e do blues.

Sobre o descarrego, em breve falarei sobre isso, em momento mais oportuno.

Agradecimentos aos Gláucio e sua esposa Verônica, donos do Maestrina, e ao Sandoval e sua galera, mais novos seguidores do Mustang mais simpático de Niterói.

Se você perdeu, estaremos de volta no Maestrina no dia 4 de maio, outra sexta-feira.

Rock News: Londres convida Keith Moon para tocar no encerramento

Um dos maiores bateristas da história, Keith Moon foi convidado para tocar na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Londres-2012. Até aí, tudo bem. O único problema é que o roqueiro morreu há 34 anos, em 1978. A informação é do jornal "Sunday Times".

Segundo o jornal, os organizadores da competição pareciam não saber da morte do baterista, já que procuraram o empresário Bill Curbishley para perguntar sobre a disponibilidade de Moon. Coube a Curbishley avisar de forma descontraída sobre o ocorrido com o músico há mais de três décadas.

- Mandei um e-mail de volta dizendo que Keith agora reside no crematório de Golders Green, levando adiante a frase hino do The Who: "Eu espero morrer antes de ficar velho". Se eles tiverem uma mesa redonda, alguns copos e velas, podemos contactá-lo - disse Curbishley, empresário do "The Who", fazendo brincadeira em referência ao contato com espíritos.

O bateirista morreu em 1978, aos 32 anos, de overdose de remédios.
fonte: G1


Taí! Esse show eu não queria perder. Que tal chamar também John Lennon nos vocais, Jimi Hendrix na guitarra solo, John Entwistle no baixo e Billy Preston no teclado?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mustang na Estrada: Espaço Maestrina

O Mustang mais invejado de Niterói está de volta à estrada, estreando no Espaço Maestrina, no Jardim Icaraí. A casa, criada para associar boa música com gastronomia brasileira de primeira, oferece um ambiente único na cidade, com isolamento acústico. Tudo para o nosso motor roncar alto!

Quem pintar por lá vai concorrer a um vale desconto na Dark Age, a melhor loja de acessórios de rock de Niterói.

O Espaço Maestrina fica na Travessa Desembargador Álvaro Ferreira Pinto, 18. A sonzera começa às 22 horas e a entrada custa 15 berimbais para os homens e 10 merreis para as meninas.

Rock News: Ron Wood diz que Rolling Stones estão de volta ao estúdio

Os Rolling Stones estão de volta a um estúdio neste mês para desenvolver ideias e testar novas canções, disse o guitarrista Ron Wood, que por causa disso precisará se afastar temporariamente da sua maior paixão, a pintura.

No vernissage da sua exposição "Faces, times and places", na segunda-feira em Nova York, Wood estava mais interessado em falar de artes plásticas do que do cinquentenário dos Stones, celebrado neste ano. Mas ele admitiu que ele e seus colegas estão "tinindo" para gravar novamente."Vamos nos juntar para fazer um ensaio e ver o que acontece", disse Wood, de 64 anos, à Reuters.

Nos últimos tempos, Wood foi homenageado pela segunda vez no Hall da Fama do Rock, além de manter um programa de rádio na Grã-Bretanha e manter uma frutífera carreira solo como músico.

Mas o que ele gosta mesmo é de pintar, atividade à qual se dedica desde a década de 1960. "Sou um pintor que toca guitarra", disse ele na galeria Broom Street, no Soho, onde cerca de 50 pinturas, esboços e gravuras ficam expostos até junho.

Os retratos são, em sua maioria, coloridos, de seus colegas de banda - Mick Jagger, Keith Richards e Charlie Watts - e de outras celebridades, como Jerry Hall (ex-mulher de Jagger) e Muhammad Ali.

Como artista, Wood já recebeu elogios de críticos como Brian Swell e de pintores como Damien Hirst e Lucian Freud. O compositor Andrew Lloyd Webber certa vez encomendou obras dele, e o ex-presidente Bill Clinton possui um par de telas.
fonte: G1


Já tem atividade para quando se aposentar...

sábado, 7 de abril de 2012

Blog'n'Roll: Tabela Periódica do Rock


Se você é daqueles que, como eu, odiava química no colégio, no mínimo vai rir desta tabela periódica, recheada com "elementos" que conhecemos muito bem. Nessa fase de pouca paciência e disponibilidade para postar, agravada por um bug bizarro que fez toda a barra lateral escorregar para o final dos posts, é uma maneira de empurrar com a barriga sem o risco de escrever besteira.

Contribuição do meu irmão e baixista César Mattos.

Rock News: Morre Jim Marshall, pioneiro dos amplificadores de guitarra

Morreu o inglês Jim Marshall, pioneiro dos amplificadores de guitarra e apelidado como "pai do barulho". Ele tinha 88 anos e era o criador de equipamentos usados por vários astros do rock. A notícia foi confirmada pelo site oficial de Marshall nesta quinta-feira (5) e a causa da morte não foi revelada."É com profundo pesar que anunciamos o falecimento do nosso amado fundador e líder nos últimos 50 anos, Jim Marshall. Saudamos também um homem lendário que levou uma vida plena e verdadeiramente notável", diz o comunicado.

Marshall é considerado um dos responsáveis pelo "som do rock", devido à criação dos amplificadores escolhidos por inúmeros guitarristas, como Slash (ex-Guns N' Roses), Eric Clapton e Jimi Hendrix.Em 1984, Marshall foi condecorado pela rainha com o título "Queens Award for Export", uma honra concedida em reconhecimento por seu trabalho como empresário e grande exportador. Desde que a companhia foi fundada há 50 anos, a Marshall tornou-se um dos nomes mais conhecidos pelos roqueiros. Bandas como Iron Maiden, The Cult, Slipknot e Whitesnake já haviam sido confirmadas para o show de aniversário de 50 anos dos amplificadores Marshall na Wembley Arena, em setembro.
fonte: G1


A festa no céu segue cada vez mais animada... e barulhenta!

sábado, 31 de março de 2012

Review: Roger Waters - The Wall

Quem diria que um dia eu veria este muro tão de perto?
Rolou esta quinta o tão esperado show do Waters no Rio. Tão esperado, tão curtido e agora fica o babaca aqui pensando o que escreve.

Porque nesse caso, aquela coisa das mil palavras fica muito bem aplicada. Talvez mesmo duas mil fossem insuficientes para descrever a grandiloquência de apenas um pequeno trecho do espetáculo. Sim, espetáculo, porque show é quando uma banda vai lá e toca. O que vimos foi algo comparável à uma ópera, na verdade superior.

Superior graças a tecnologia que Waters trouxe nesta turnê. A sensação é de imersão total no disco, com pequenas caixas de som dispostas ao redor de todo o estádio. Aviões, helicópteros, metralhadoras, gritos, carros zunindo... tudo contribui para que cada um se sinta dentro do espetáculo e não apenas um observador.

A sincronia das projeções, som editado e da banda é perfeita! Não houve um só momento em que eu percebesse alguma falha ou imperfeição. Aliás, a banda faz com que todos esqueçam rapidinho Mason, Gilmour e Wright. Um pecado isso que eu escrevi, mas é verdade.

O mais impressionante de tudo é a forma como Waters readaptou sua obra, mais de 30 anos após o lançamento. Se o The Wall original falava em tom introspectivo sobre as barreiras da vida de um homem, hoje ele transfere para o terrorismo de estado os muros das nossas vidas. Com frases de efeito como "O medo constrói muros", Roger vai contando a estória da nossa vida cotidiana e não tem medo de apontar os vilões. Se em 1979, por exemplo, os aviões de Goodbye Blue Sky eram alemães, hoje eles são bombardeiros americanos B52, lançando não mais bombas, mas logotipos da Shell e da Mercedes-Benz.

É difícil dizer o melhor momento do show, mas alguns são simplesmente inesquecíveis, como a abertura - recheada de fogos, aviões e rajadas de tiros, a belíssima homenagem a Jean Charles de Menezes - com direito a uma "Another Brick in the Wall parte 4", ao começo do lado 3, com Hey You, Vera, Brin the Boys e Comfortably Numb e claro, ao operístico julgamento de The Trial. Ou seja... o show todo! Não faltaram gritos de suspresa, deslumbre e, claro, muitas lágrimas.

Não sei se escrevi duas mil palavras, mas estou certo de que não descrevi o espetáculo de quinta. Me perguntaram se foi surreal. Respondi que ao contrário, foi um show de hiper-realismo! Como as palavras não bastaram, aí embaixo um trecho de Comfortably Numb, sem o Gilmour, naturalmente.

Rock News: Tributo à Maldita comemora 30 anos da Rádio Fluminense

Com o propósito de prestar uma homenagem à uma rádio que no início dos anos 80 contribuiu de forma quase solitária para o movimento rock no Brasil, em suas diversas formas, tendo especialmente levado ao estrelato diversas bandas do então crescente Rock Brasil, entre elas Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Titãs, Kid Abelha, a lista segue quase sem fim… estou me referindo à rádio Fluminense FM, transmitida de Niterói, no Rio de Janeiro, na frequência 94,9 Mhz.

Aí os leitores vão fazer a seguinte pergunta: “e o que isso tem a haver com o Metal/Hard Rock?"

Bem, dentro da programação da rádio havia de tudo, em especial rock and roll em geral, mas pelo menos um programa, que era transmitido no domingo, durante o horário de almoço, e ficou no ar entre 1983 e 1988, trazendo tudo que era novidade numa das grandes épocas para o gênero. É só o leitor imaginar a quantidade de discos de qualidade que foram lançados neste período para entender que o programa marcou uma época para o Metal e Hard Rock que talvez não volte mais.

“Guitarras”, a cargo de Paulo Sissino e Luiz Antonio Mello, ajudou também bandas nacionais de Metal a ter algum espaço na mídia e merece nosso reconhecimento. Me lembro que o programa tinha até propagandas veiculadas com sons de metal, como um anúncio de uma então famosa imobiliária do Rio de Janeiro, que tinha no fundo a música So Tired, do Bark at the Moon, álbum de 1983 de Ozzy Osbourne. E tinha uma chamada muito interessante: “Guitarras, uma porrada nos seus tímpanos”.

E a rádio volta e meia tocava em sua programação bandas clássicas como Led Zeppelin, Pink Floyd, Beatles, Deep Purple, algo que no Rio de Janeiro não se encontrava nenhum precedente.

Bem, este post também tem o intuito de divulgar um tributo que vai rolar para a “Maldita”, que era a forma mais conhecida de se falar na Fluminense FM, no começo de abril. O evento é no Rio de Janeiro e os detalhes estão abaixo:

No dia 6 de abril, o Parada da Lapa vai comemorar, a partir das 22h, os 30 anos da Rádio Fluminense FM. Músicos e jornalista celebram a emissora que fez história nos anos 1980.
A festa começa com a noite de autógrafos da jornalista Maria Estrella, para o lançamento da segunda edição do livro “Rádio Fluminense FM: a porta de entrada do rock brasileiro nos anos 80”, pela editora Outras Letras. Os 200 primeiros que chegarem ao evento ganharão um livro grátis com o ingresso. O relançamento é resultado do sucesso da primeira edição, já esgotada. Ao longo de quase 200 páginas, Maria Estrella desenrola a história da emissora que ficou conhecida como Maldita graças a uma de suas vinhetas inaugurais. A autora relata ainda como funcionavam as rádios cariocas antes da chegada da Fluminense FM, que foi ao ar pela primeira vez no dia 1º de março de 1982.
O livro também mostra como ela foi decisiva na popularidade das novas bandas de rock do país, cuja repercussão entre o público jovem carioca se consolidou na parceria com o evento “Rock Voador”, realizado durante quatro anos no Circo Voador. Foi este público que, logo adiante, em 1985, fez do Rock in Rio, o primeiro festival internacional do rock do Brasil, um sucesso.

Para a noite ser completa, músicos de diferentes estilos foram convidados para relembrar os bons momentos da Fluminense FM. O espírito será exatamente o mesmo das festas de aniversário da rádio, quando a jam session corria solta, para um show coletivo, divertido e descontraído, celebrando com o público todas as descobertas vividas com a Maldita. A abertura estará por conta da pirata Lu Baratz & Bloco Cru e seu rock com levada de batucada brasileira. Em seguida, Vid Sangue Azul comanda a festa com a promessa de tocar um dos maiores sucessos da rádio: Brilhar a minha estrela (Dá mais um).

A comemoração vai contar também com o projeto “Tributo à Maldita FM”, com direção musical de Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho. Junto com Humberto Effe (ex-Picassos Falsos), Da Gama (ex-Cidade Negra), Mauro Santa Cecília, Tico Santa Cruz, Avellar Love, Nani Dias, Arnaldo Brandão e Toni Platão.

“Acho muito legal o relançamento do livro da Maria Estrella e a festa de comemoração dos 30 anos da Rádio Fluminense FM, a Maldita, rádio que nasceu de uma conversa minha com meu saudoso amigo Samuel Wainer Filho (o Samuca). Para mim, ela é como uma filha que transcendeu, ultrapassou as barreiras formais do tempo e hoje mora nos corações de milhares de pessoas em todo o Brasil. Sinto muito orgulho dela e de todos que, direta ou indiretamente, a fizeram voar longe, acima do espaço e do tempo. Fico feliz que a rádio seja lembrada com carinho e alegria pelos ouvintes, pelos músicos, enfim, por todos que vão estar na Parada da Lapa”, declara Luiz Antonio Mello,diretor-geral, mentor da Rádio Fluminense FM e que gentilmente escreveu o prefácio do livro de Maria Estrella.

Serviço:
Evento: Tributo à Maldita
Local: Parada da Lapa
Data: 06/04/12
Horário: 22h
Endereço: Rua dos Arcos, 24 (anexo à Fundição Progresso)
Tel: (21) 2524-2950
Ingresso: R$ 30,00
Promoção: Os 200 primeiros ganham livro grátis com o ingresso
fonte: Whiplash


Bons tempos... bons tempos... Lembro quando a Maldita fechou, em 94 ou 95. Teve plantão de punk na porta pra dar porrada nos locutores da Jovem Pan. Infelizmente, não apareceu ninguém pra apanhar. Aí embaixo uma rara gravação da primeira transmissão da Rádio Fluminense FM, em 1982.


segunda-feira, 26 de março de 2012

Review: Roger Waters, The Wall - por Luciano Santos

Noite perfeita para um espetáculo ao ar livre na capital gaúcha: The Wall . Noite esta que antecedeu o aniversário dos 240 anos de Porto Alegre ( 26/03).

"So ya
Thought ya
Might like to
go to the show" , com certeza todos que tiveram a oportunidade de presenciar o "show", têm uma resposta e sua própria impressão bem particular a respeito.

The Wall ? Sim, The Wall ! Roger Waters, Ao Vivo no Beira Rio, apresentando na íntegra e na sequência original o album lançado em 1979 por ele em parceria com David Gilmour, Rick Wright e Nick Mason. Nada mais nada menos que uma das bandas de Rock Progressivo muito bem conhecida por muitos: o Pink Floyd

The Wall é uma verdadeira obra de arte viva e atual: um mega espetáculo de Rock, não simplesmente rock, mas a união do talento da música e das composições das letras. The Wall, representa e conceitualiza em muitos aspectos os paradigmas que existem no mundo e muitas vezes o "muro interior" que existe em cada pessoa, muro este que cria barreiras entre o querer e o realmente ser feliz, mas isto pode apenas parecer uma questão pessoal.

Roger Waters, nascido em 6 de setembro de 1943, co-fundador do Pink Floyd, baixista, letrista e diga-se de passagem, um verdadeiro artista do rock, trouxe a Porto Alegre, na minha opinião, a mais bela obra de arte apresentada musicalmente e visualmente ao vivo, de uma forma exageradamente inigualável, um imenso muro de 137 metros de comprimento por 11 de altura, no qual foram feitas projeções em alta resolução de imagens da época do filme homônimo a imagens da atualidade. Os efeitos teatrais não foram dispensados. Imensos bonecos infláveis contracenaram com Waters durante o show. Teve o "Teacher", a "Mother" e uma "Wife" mal humorada. Os efeitos pirotécnicos foram surpreendentes, e já nos primeiros instantes do início do show eles iluminaram o estádio em conjunto com as projeções hi-tech feitas em toda a extensão do muro, que literalmente dividiu o Beira Rio. Mesmo para aqueles que já assistiram o DVD do The Wall Live in Berlin, de 1990 e ainda lembram das cenas, esta turnê é excepcionamlmente atual no seu contexto e contagiante do início ao fim.


Acredito que para muitas pessoas, o The Wall faz lembrar de primeira mão a música do "helicóptero" (como lembro de quando era criança), ou melhor, "Another Brick In The Wall (Part II)", pois talvez outas músicas do álbum não atraíssem a devida atenção pela sua melodia. Curtir o rock progressivo tem que gostar de verdade da banda, não apenas uma ou duas músicas. Infelizmente (ou não), como ouvi de um conhecido que tem uma loja de LPs, ele disse o seguinte: "Cara, tu nasceu na época errada!". Bem, então "sim" para "infelizmente", não tive o LP duplo do The Wall, mas há uns 3 anos tive a oportunidade de adquirir pouco mais de uma centena de LPs, em ótima qualidade e novamente o "infelizmente", pois o The Wall estava muito surrado, em péssimo estado, capa e os dois discos, prova de que os ex-dono realmente ouvi-os na íntegra. Fui a procura do LP The Wall, usado, mas de preferência impecável. Encontrava somente a Capa e o disco 2 em bom estado, mas o disco 1 surrado, várias vezes, prova de que muitas pessoas só curtiam uma música, rsrsrs. Enfim, encontrei um exemplar exatamente impecável, com pouco uso.

Voltando ao espetáculo, aos efeitos e tudo que deixou os fãs fascinados do primeiro ao último instante, no finalzinho de "In The Flesh", sobrevoou um avião, literalmente, sobre a galera da arquibancada lateral. Estava aguardando o momento exato para filmar. O avião estava fixo em um dos postes de holofotes que iluminam o estádio, e um cabo de aço entendido até o "muro" o guiou rapidamente fazendo-o chocar-se no mesmo, derrubando alguns "tijolos" e o efeito pirotécnico simultaneo foi algo indescritível.

Todas as faixas do album foram reproduzidas com os mesmos efeitos sonoros, não deixando nada a desejar e muito pelo contrário, pois a sensação de estar presente no The Wall, é algo que fica pra sempre na lembrança.

Teve outro momento que levou ao delírio a galera que estava bem próxima ao palco, foi um gigantesco javali inflável, com várias palavras em português e símbolos alusivos a diversos temas, prefiro não citá-los, mas quem viu sabe.

Ouvindo as músicas nas versões originais de estúdio, em CD ou mesmo LP, no meu caso, diria que é realmente importante gostar muito, mas tenho certeza, que ao vivo, todas as músicas, sem nenhuma exceção, tomam outras proporções, para qualquer pessoa de qualquer faixa etária, conhecendo ou não Pink Floyd, em especial Roger Waters ! Foram emoções e surpresas sem igual. Um verdadeiro espetáculo memorável !

Fica aqui minha impressão a respeito: o desejo realizado de quem curte muito poder ver, sentir e ouvir ao vivo ! Ter estado lá !

Mustang na Estrada: Bar do Turco


O Mustang mais guerreiro de Niterói enfrentou a tudo e a todos para fazer seu motor roncar no Bar do Turco na última sexta feira. Primeiro foi a chuva que insistia em cair em Niterói, depois os contratempos com o possante do nosso batera Billy, isso tudo sem falar na vizinhança pouco amistosa.
Mas o Mustang provou que é no perrengue que ele se supera. Com a casa literalmente entupida de gente fizemos mais um show daqueles que ficam na memória. Mesmo no espaço pequeno as pedradas como Immigrant Song e Burn foram tocadas como manda o figurino: altas! Novamente destaque para Cerveja e Blues do Cachorro, já conhecidas da galera.

A Mustang dedica esse show ao grande Douglas, do MD Estúdio, a garagem onde regulamos nosso motor. Além de botar o som e operá-lo com maestria, sem ele (e sua santa Kombi) esse show simplesmente não teria acontecido! Valeu cara!

Agora a banda dá uma paradinha para voltar ao estúdio, mas é coisa rápida. O próximo show da Mustang'65 já acontece no dia 13 de abril no Espaço Maestrina, a mais nova opção para boa música na cidade. No Bar do Turco, estaremos de volta no dia 11 de maio. Até lá!

Rock News: bio do Pink Floyd por Nick Mason chega ao Brasil

"Inside Out", o livro escrito pelo baterista do Pink Floyd, Nick Mason, está sendo lançado no Brasil. O livro conta com mais de 400 páginas e 150 fotos que contam a história de uma das bandas mais importantes da história.
Através de uma cronologia de fatos, Mason conta em detalhes a história da banda e seus mais de 40 anos de estrada, adicionando às suas lembranças muitas fotos de arquivo pessoal, além de entrevistas.
O livro, que já foi publicado em muitos países da Europa e Estados Unidos, é lançado no Brasil pela Escrituras Editora.
fonte: Whiplash


O assunto da semana é realmente Pink Floyd, graças aos shows do Waters por aqui. Aí embaixo, um uma campanha no Youtube onde fãs pedem a  vinda de David Gilmour ao Brasil. O Experience endossa!

Sobre o livro... eu quero!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mustang na Estrada: Bar do Turco

O giro do Mustang mais rodado de Niterói continua. O estacionamento agora é em Santa Rosa, mais precisamente no Bar do Turco, a mais nova referência do som alternativo da cidade.

Quem perdeu o show no São Domdom terá esta noite uma nova oportunidade para conferir as novidades no set mustanguístico.

O Bar do Turco fica na Rua Martins Torres, 18, quase na esquina da subida para o Santuário Nossa Senhora Auxiliadora. Fique ligado: o show começa precisamente às 22 horas e o ingresso é uma molezinha, apenas 5 gabirobas!

Rock News: Show de Paul McCartney em Recife está confirmado

A vinda de Paul McCartney ao Brasil para um show em Florianópolis (SC), em abril, foi confirmada na tarde ontem, 20. Hoje, enfim, saiu a confirmação da outra apresentação do músico, que estava sendo negociada em Recife (PE). Os shows de sua nova turnê “On The Run” no País acontecerão em Recife no dia 21 de abril, no Estádio Arruda e dia 25 em Florianópolis, no Estádio da Ressacada. Ambos marcam a primeira vez do Beatle nas respectivas cidades. 

Contrariando especulações anteriores, somente uma apresentação de Paul McCartney está agendada em Recife. Detalhes sobre o show, valores e pontos de venda dos ingressos em Santa Catarina serão divulgados em coletiva a ser realizada amanhã, 22, e sobre o show em Recife, nesta sexta-feira, dia 23. A direção geral dos shows no Brasil é da Planmusic Entretenimento, empresa do grupo Traffic dirigida pelo empresário Luiz Oscar Niemeyer, também responsável pelos shows de Paul McCartney no Maracanã em 1990. Nos anos de 2010 e 2011, a Planmusic também trouxe ao país a bem sucedida turnê “Up and Coming Tour”, com shows em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, e público superior a 300 mil pessoas. 
fonte: Rock Online


Agora lembre de uma menina que conhecemos na fila do show do Rio, que veio de Recife só pra ver o cara...

domingo, 18 de março de 2012

Mustang na Estrada: São Domdom

Rolou na sexta, 16 de março, a volta do Mustang mais boêmio de Niterói à sua garagem favorita: o São Domdom, em Niterói.

Casa cheia e animada como sempre e a banda envenenada como nunca. A abertura foi logo na base da porrada com Immigrant Song, estreando no set list. Aliás as estreias contaram ainda com That Smell (Lynyrd) e Behind Blue Eyes (Who). Pintou também no show a autoral e inédita Meu Jeito de Viver.

O que já estava ótimo ficou sensacional com as presenças do guitarrista Carlos Tatoo com sua Telecaster Thinline e de Adriana Ninsky no vocais. Com eles levamos Proud Mary, Honky Tonky Women e a já citada That Smell, além de um blues improvisado e da indispensável Alma Negra.

Perdeu? Duas boas notícias. 

Primeiro, o show foi gravado. Aí embaixo uma amostrinha e mais coisa vai pintar por aqui em breve. 

Segundo: nesta sexta tem mais, no Bar do Turco em Santa Rosa!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Mustang na Estrada: São Domdom

É hoje galera!

O Mustang mais boêmio de Niterói está voltando ao seu palco favorito na cidade, o São Domdom, a auto-intitulada "menor casa de shows do mundo". Quem compareceu nos últimos shows da banda pode repetir a dose, porque a garantia é de novidades no set list.

Para esquentar ainda mais o motor, teremos as presenças mais que ilustres de Carlos Tatoo na guitarra (Spin XXI, Colorado Country, Saloon e Cia) e de Adriana Ninsky nos vocais (Mulheres Cantam Beatles, Saloon e Cia).

A sonzera está programada para começar em algum momento após as 22h.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Rock News: Focus toca a íntegra de ‘Moving Waves’ hoje, no Rio

O grupo holandês Focus se apresenta nesta quarta, no Rio, como a principal (e derradeira) atração do Rio Prog Festival, que teve dois dias de shows no final de semana passado. O grupo toca no Teatro Rival e vai mandar a íntegra do clássico álbum “Moving Waves” (ou “Focus 2″, como queiram), cujo lançamento completa 40 primaveras este ano.

Além de músicas que marcaram outras fases da banda, faixas do novo álbum, “Focus X – Crossroads”, devem entrar no repertório. Atualmente, estão na banda Thijs van Leer (teclados, flauta e vocal), Pierre van der Linden (bateria), ambos de formações clássicas do grupo, e ainda Menno Gootjes (guitarra) e Bobby Jacobs (baixo).

O show deve começar às 20h, e ainda há ingressos, que saem por R$ 100 (inteira antecipada) ou R$ 160 (inteira na porta). As entradas antecipadas estão à venda na Renaissance Discos, com Claudio Fonzi (Rua Alcindo Guanabara, 17, Sala 1508 - Edifício Teatro Regina - Cinelândia); pelos telefones (24) 9218-2407 e (21) 2524-0216; ou no e-mail renaissance.claudio@gmail.com. 

A turnê brasileira do Focus começou na sexta, em Belo Horizonte; passou por Pouso Alegre, ainda em Minas, no sábado, e chega ao Rio hoje. Na quinta, é a vez do Bolshoi Brasil, em Goiânia; na sexta o grupo passa por Votorantim, no interior de São Paulo, e no sábado faz o último show no Carioca Club, na Capital.

Abaixo, a lista das músicas do álbum “Moving Waves”:
1- Hocus Pocus
2- Le Clochard
3- Janis
4- Moving Waves
5- Focus II
6- Eruption:
1- Orfeus
2- Answer
3- Orfeus
4- Answer
5- Pupilla
6- Tommy
7- Pupilla
8- Answer
9- The Bridge
10- Break
11- Euridice
12- Dayglow
13- Endless Road
14- Answer
15- Orfeus
16- Euridice
fonte: Rock em Geral


Ta de bobeira? Vai lá! Mas se não der, você pode conferir a Mustang'65 tocando Hocus Pocus no São Domdom nesta sexta feira!

Hoje no Rock: Thick as a Brick, 40 anos

Quandoo clássico Aqualung foi lançado pelo Jethro Tull em 1971, ele foi recebido pela crítica como um álbum conceitual, rótulo que o compositor/vocalista/flautista Ian Anderson refutou duramente. "Eles querem um disco conceitual? Ok, vou dar-lhes um!" teria dito ele.

Thick as a Brick é um álbum de uma música só. Aliás, Thick as a Brick é uma música apenas, com cerca de 45 minutos, com os climas se revezando ao longo da execução. Isso foi um problema no lançamento original em vinil, que só permite 23 minutos por lado. Mas era só virar o disco e a música continuava.

Outro dado interessante é a temática. O disco teria sido inspirado em um poema escrito por um menino de 8 anos chamado Gerald Bostock, ou Little Milton, sobre os desafios de envelhecer. Aliás, nos créditos no disco são para Anderson/Bostock, na verdade, a mesma pessoa. A capa é um show a parte, reproduzindo um tablóide local. Originalmente era um jornal mesmo, com 12 páginas constando notícias, fofocas, classificados, anúncios e, claro, a letra! Infelizmente a beleza do design foi perdida quando precisou ser convertida para CD.

Anderson considerava Thick as a Brick uma espécie de sátira ao progressivo que emergia na ocasião. Ele chegou a afirmar que Thick as a Brick estava para o Emerson Lake and Palmer assim como o filme Airplane (Aperte os Cintos o Piloto Sumiu) estava para Aeroporto.

Acima de qualquer rótulo, Thick as a Brick é uma das mais criativas obras do rock, independente de ser progressivo ou não. Não apenas pela estupenda composição, mas também pelo conceito, arte, execução e temática. É um disco de uma época em que a qualidade colocava os artistas no topo das paradas e não da forma como vemos atualmente, com bundas e cornos na luta do vale tudo pela mídia. Indispensável!

Aí embaixo, ao vivo, no Madison Square Garden, 1978.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Rock News: Davy Jones, vocalista dos Monkees, morre aos 66 anos

Morreu nesta quarta-feira (29) o vocalista do grupo Monkees, Davy Jones, informou o site TMZ, especializado em celebridades.

Um representante do cantor confirmou que ele foi vítima de um ataque cardíaco nesta manhã. Ele tinha 66 anos e deixa quatro filhas de casamentos anteriores.

A banda lançou sucessos como "Last train to Clarksville" e "I'm a believer". Hits como "I wanna be free" e "Daydream believer" tinham Jones no vocal principal. O cantor e ator foi o primeiro a ser escolhido para integrar os Monkees, grupo americano de pop rock criado para estrelar um programa de TV da rede NBC e rivalizar com os Beatles.

Nascido em Manchester, na Inglaterra, Jones começou a carreira como ator na peça "Oliver!". Atuou na Broadway e chegou a receber uma indicação para o prêmio Tony. Os Monkees lançaram nove álbuns entre 1966 e 1970. O primeiro disco levava o nome da banda e saiu em 1966. Um ano depois, chegou às lojas o álbum "More of The Monkees".

A banda também deu origem ao filme "Os Monkees estão soltos", de 1968. Após gravarem músicas compostas por produtores, lançaram "Headquarters" (1967), com faixas compostas pelos integrantes. Mesmo sem o sucesso de antes, chegaram ao topo das paradas. Ele escreveu três livros sobre a carreira com o Monkees.

O fim da banda foi anunciado em 1970, mas eles retornaram em quatro períodos: entre 1986 e 1989; 1993 e 1997; em 2001 e também em 2011. O Monkees tinha em sua formação original Micky Dolenz (voz e bateria), Peter Tork (baixo, teclado e voz) e Mike Nesmith (voz e guitarra). A última apresentação do grupo foi no dia 19 de fevereiro em Oklahoma, nos Estados Unidos.
fonte: G1


Os americanos nunca aceitaram a tal British Invasion e inventaram bobagens como os Monkees e Hermans Hermits. Mas comparando com o que rola atualmente, até que era bem legalzinho!

Rock News: Ingressos para shows de Bob Dylan no Brasil custam até R$ 900

Foram anunciados os preços dos ingressos dos shows de Bob Dylan no Brasil. As entradas custam entre R$ 900 (camarote, em São Paulo) a R$ 120 (arquibancada, em Brasília).

Ele se apresenta no Rio de Janeiro no dia 15 de abril (Citibank Hall); Brasília (17, Ginásio Nilson Nelson); Belo Horizonte (19, Chevrolet Hall); São Paulo (21 e 22, Credicard Hall) e Porto Alegre (24, Pepsi On Stage).

Informações sobre vendas dos ingressos estão no site da Time For Fun. As vendas para os shows no Rio e em São Paulo começam para o público geral no dia 5 de março. Clientes Credicard, Citibank e Diners contam com pré-venda exclusiva entre 27 de fevereiro e 4 de março. Em Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre, as entradas podem ser compradas a partir de 27 de fevereiro.

O retorno acontece após ele ter tocado em 2008 no Brasil. Os discos mais recentes de Dylan são "Modern times", de 2006, e "Together through life", de 2009. Entre as principais músicas já cantadas por Dylan há destaques como "I want you", "Like a rolling stone", "Blowin' in the wind", "The times they are a-changin'".

Bob Dylan no Brasil

Rio de Janeiro

Onde: Citibank Hall - Av. Ayrton Senna, 3000, Shopping Via Parque - Barra da Tijuca
Quando: 15 de abril, às 20h
Ingressos: R$ 800 (cadeira vip e camarote), R$ 700 (cadeira palco), R$ 600 (cadeira especial), R$ 550 (cadeira central e poltrona), R$ 500 (cadeira lateral)

Brasília
Onde:
Ginásio Nilson Nelson - Setor SRPN, Asa Norte
Quando: 17 de abril, às 21h30
Ingressos: R$ 250 (pista premium), R$ 140 (pista) e R$ 120 (arquibancada)

Belo Horizonte
Onde:
Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 – Savassi
Quando: 19 de abril, às 21h
Ingressos: R$ 180 (pista 1º lote), R$ 200 (2º lote), R$ 220 (3º) e R$ 240 (4º)

São Paulo
Onde
: Credicard Hall - Av. das Nações Unidas, 17.981
Quando: 21 de abril, às 20h; e 22 de abril, às 22h
Ingressos: R$ 900 (camarote 1 e cadeira vip), R$ 800 (camarote 2), R$ 750 (cadeira 1), R$ 650 (cadeira 2), R$ 550 (poltrona 1), R$ 450 (poltrona 2), R$ 200 (plateia superior 1 e 2), R$ 180 (plateia superior 3) e R$ 150 (visão parcial)

Porto Alegre
Onde:
Pepsi on Stage - Av. Severo Dulius, 1995
Quando: 24 de abril, às 21h
Ingressos: R$ 140 (pista 1º lote), R$ 160 (2º) e R$ 180 (mezanino)

fonte: G1


Nem falo nada... até gosto do Dylan, mas não vale isso aí não...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mustang na Estrada: Saloon Beer

O Mustang mais famoso de Niterói não precisou rodar muito para encontrar uma nova garagem. O Saloon Beer, bar do meu amigo e vizinho Ney abrirá as portas esta noite para o nosso motor roncar alto novamente, já que nosso último show foi justamente lá, mas no evento Happymoto Hour, dia 14 de fevereiro.

Quem conhece a banda sabe como é o esquema: rock clássico e autorais na mesma linha, som forte e muita cerveja. Será o segundo show com a formação fechada: Ricardo Mann (teclados e voz), Mika (baixo), Kleber Marcelino (guitarra solo), Billy Albuquerque (bateria) e este que vos escreve na voz e guitarra. Aproveite para dar um confere no novo site da Mustang'65, que está show e cheio de conteúdo inédito!

A zoeira começa às 22 horas e o ingresso custa a bagatela de 5 irreais, isso acompanhado pelo mais gelado e barato chopp de Niterói.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Blog'n'Roll: Todo Carnaval tem seu fim

É carnaval e está todo mundo muito feliz, mesmo sem saber exatamente porque. Eu não estou triste, mas rejeito essa felicidade exarcebada desses dias de folia momesca. Para mim são apenas 5 dias de trabalho perdido e um final de semana a menos pro Mustang tocar roquenrol.

Eu sei que hoje em dia há opções para quem não gosta da festa da carne. Até mesmo para os roqueiros existem bobagens como blocos que só tocam Raul Seixas e outros que só tocam Beatles. Fala sério! Nego não tem mais o que inventar para fazer cair sobre si os méritos da vitória de outrem. Toda a minha implicância com o verão brasileiro e suas vertentes sonoras já foram mais que explicadas e destrinchadas na série Brasil, País da Música Ruim. Lê lá.

Dito isto, declaro que meu carnaval será de retiro espiritual ateu, até mesmo para me curar das mazelas familiares que me atingiram nas últimas semanas (os mais próximos sabem dos acontecidos). Em outros anos publiquei posts especiais de carnaval como o Rock Enredo e o Bateria Nota 10, mas não me levem a mal, este ano não tem. Pra quem quiser ler, é só clicar aí do lado e tem tudo lá. Não tem também o Dummy, o prêmio do Experience que elege os mais mais do ano anterior. Não tem porque nego não se dá ao trabalho de clicar e votar e porque ando sem tempo e paciência pra escolher os candidatos. Mas estou pensando em atribuir arbitrariamente quando vir algo que seja digno de merecimento. É isso aí, afinal a democracia não funciona mesmo nesse país.

De tempos em tempos a sobrevivência deste blog é ameaçada pela ausência de paciência para escrever, mas em outras ocasiões é por falta de estímulo mesmo, afinal quem tem que ler, acaba não lendo. Mas sem erro, life goes on e daqui a pouco começo a escrever de novo. Nada que um show do Roger Waters ou do Mustang não curem!

Pra terminar, resta a certeza de que todo carnaval tem seu fim, como diriam os Loser Manos em mais um momento Mutantes. Afinal já estamos quase em março e 2012 precisa começar. Depois da quarta de cinzas a gente vê o que vai acontecer.