Ele nasceu há mais de um século em Anahein, na Califórnia como Clarence Leonidas Fender, mas foi com seu apelido de "Leo" Fender que tornou-se sinônimo de guitarra. Já escrevi aqui sobre Les Paul, mas a história do rock and roll nunca estaria completa e seria a mesma sem Leo Fender.
Desde criança Leo era fascinado por rádio e, mesmo formado como contador, uma loja de reparos foi a solução para enfrentar a grande depressão dos anos 30. Já ali começou a construir e consertar amplificadores para músicos de country e blues, devido ao crescente uso da guitarra havaiana ou "lap steel".
Assim como Les Paul, Fender começou a fazer experiências com um instrumento de corpo sólido, que pudesse substituir as guitarras acústicas usadas até então. Baseado na Rickenbaker Bakelite, em 1950 criou um instrumento sólido de 6 cordas e um único captador. Possuia um botão de volume e outro de tonalidade. Batizado de Fender Esquire (não confundir com Squier), estava criada a primeira guitarra elétrica sólida da história, praticamente ao mesmo tempo que o projeto de Les Paul.
Se há dúvidas com relação à paternidade da guitarra, elas não existem quando o assunto é o baixo como conhecemos hoje. Em 1951 a Fender lançou o Precision Bass, a solução definitiva para que os baixistas de então não tivessem que carregar um imenso baixo vertical acústico, sem captador. O nome "Precision" vem justamente do fato do baixo possuir trastes, o que conferia precisão a quem o tocava. Pode parecer algo banal hoje, mas na época foi uma grande inovação. Se Fender e Gibson rivalizam em popularidade até hoje, dividindo guitarristas do mundo inteiro, no campo dos contra baixos a Fender dominou quase completamente o mercado, já que os baixos Gibson nunca atingiram o mesmo sucesso.
O grande sucesso da Fender viria em 1954 com o lançamento da Stratocaster, a guitarra de modelo mais usado e copiado de todo o mundo. Em 1965 Fender vendeu sua fábrica para a CBS, mas não se afastou da construção de instrumentos. Fundou a G&L Guitar e colaborou com vários outros construtores. Um deles foi a Music Man, para quem criou o modelo StingRay, considerado por muitos o primeiro baixo de circuito ativo da história.
Junte ao seu currículo os modelos Jazzmaster, Jazz Bass, Mustang, Jaguar, Broadcaster, Telecaster e inúmeras outras variações e você terá o maior inventor que o rock poderia ter. Entretanto sempre levou uma vida tranquila e sem luxos. Mesmo depois da fama, continuava levando sanduiches de casa para o trabalho. Quando perguntavam por que ele não comprava os sanduiches ele respondia "Com o dinheiro que economizo com esses sanduiches posso comprar um monte de componentes eletrônicos".
Fender morreu em 1991 em decorrência do Mal de Parkinson. Deixou uma das maiores fábricas de instrumentos do mundo e o nome mais valioso da história do rock.
Desde criança Leo era fascinado por rádio e, mesmo formado como contador, uma loja de reparos foi a solução para enfrentar a grande depressão dos anos 30. Já ali começou a construir e consertar amplificadores para músicos de country e blues, devido ao crescente uso da guitarra havaiana ou "lap steel".
Assim como Les Paul, Fender começou a fazer experiências com um instrumento de corpo sólido, que pudesse substituir as guitarras acústicas usadas até então. Baseado na Rickenbaker Bakelite, em 1950 criou um instrumento sólido de 6 cordas e um único captador. Possuia um botão de volume e outro de tonalidade. Batizado de Fender Esquire (não confundir com Squier), estava criada a primeira guitarra elétrica sólida da história, praticamente ao mesmo tempo que o projeto de Les Paul.
Se há dúvidas com relação à paternidade da guitarra, elas não existem quando o assunto é o baixo como conhecemos hoje. Em 1951 a Fender lançou o Precision Bass, a solução definitiva para que os baixistas de então não tivessem que carregar um imenso baixo vertical acústico, sem captador. O nome "Precision" vem justamente do fato do baixo possuir trastes, o que conferia precisão a quem o tocava. Pode parecer algo banal hoje, mas na época foi uma grande inovação. Se Fender e Gibson rivalizam em popularidade até hoje, dividindo guitarristas do mundo inteiro, no campo dos contra baixos a Fender dominou quase completamente o mercado, já que os baixos Gibson nunca atingiram o mesmo sucesso.
O grande sucesso da Fender viria em 1954 com o lançamento da Stratocaster, a guitarra de modelo mais usado e copiado de todo o mundo. Em 1965 Fender vendeu sua fábrica para a CBS, mas não se afastou da construção de instrumentos. Fundou a G&L Guitar e colaborou com vários outros construtores. Um deles foi a Music Man, para quem criou o modelo StingRay, considerado por muitos o primeiro baixo de circuito ativo da história.
Junte ao seu currículo os modelos Jazzmaster, Jazz Bass, Mustang, Jaguar, Broadcaster, Telecaster e inúmeras outras variações e você terá o maior inventor que o rock poderia ter. Entretanto sempre levou uma vida tranquila e sem luxos. Mesmo depois da fama, continuava levando sanduiches de casa para o trabalho. Quando perguntavam por que ele não comprava os sanduiches ele respondia "Com o dinheiro que economizo com esses sanduiches posso comprar um monte de componentes eletrônicos".
Fender morreu em 1991 em decorrência do Mal de Parkinson. Deixou uma das maiores fábricas de instrumentos do mundo e o nome mais valioso da história do rock.
Um comentário:
Parabéns Caio que belo resumo!
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