Sempre digo que todo mundo tem um tio jeca, meio bobo alegre, bonachão... Todo mundo tem um Ringo Starr na família. Ringo, que nasceu Richard Starkey, é canhoto como outro beatle - Paul - e ganhou seu apelido graças a sua mania com anéis.
Quando pequeno passou por vários problemas de saúde, chegando a um total de 3 anos internado em hospitais de Liverpool. Isso fez com que ficassa atrasado na escola e aos 15 anos mal conseguia ler. Aos 17 anos já tocava em pequenas bandas da cidade, até conhecer aqueles que mudariam sua vida, em 1960, em Hamburgo. Entrou no lugar de Pete Best e não saiu mais.
Ringo é tido como o beatle palhaço, o clown do grupo, mas não vejo assim não. Outros dizem que é um baterista medíocre, mas também não acho isso. Na verdade, nenhum dos 4 era um músico virtuoso nos anos 60, sempre foi a criatividade e a sintonia que fez a diferença pra eles. Ouça a bateria de A Day In The Life e vai entender o que quero dizer.
Outra coisa que poucos sabem é que Ringo teve uma prolífica carreira solo, com 21 discos, fora coletâneas e outros com a sua All Star Band. Seu último, chamado Y Not mostra vigor para muito roquenrol ainda, mas recomendo também o anterior Liverpool 8, carregado de nostalgia. Ringo voltou forte nas páginas dos jornais recentemente pelo show beneficente que fez com Paul em Nova York e que eu postei aqui.
No mais, não há muito o que falar desse cara. Jeca, bobão, hippie-fora-de-época, gente boa... é o Tio Ringo!
Um comentário:
É... Ele até que era um bom acompanhamento para o Trio Fantástico!
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