Lançado em 6 de agosto de 1982, o filme The Wall marcou o casamento entre a genialidade do Pink Floyd e a maestria do diretor Alan Parker. Mas ao contrário do que muita gente pensa, ele tem pouco a ver com a banda, estando mais ligado ao baixista Roger Waters, que compôs quase todas as músicas.
Em 1982 a banda já estava indo pro azeite. O tecladista Richard Wright já havia sido demitido e o Pink lançava Final Cut, seu último álbum com Waters a frente da banda. Entre o álbum The Wall, (que completará 30 anos em novembro) e o filme foram 3 anos de turnês conturbadas, onde a banda queixava-se da liderança imposta por Waters.
Indepentende disso tudo, o roteiro, preparado pelo próprio Waters foi parar na mão de Alan Parker, que rodou o que ele chamou de "filme de estudante mais caro da história". O filme conta a história de Pink, um rockstar nascido durante a Segunda Guerra Mundial que não conhece seu pai, perdido em combate, e é criado por uma mãe super protetora. Em cenas de épocas intercaladas, mostra a escola opressora, o casamento falido e a vida em turnê. Pink constrói então um grande muro em torno de si mesmo, para proteger-se das mazelas da vida.
Para o papel principal, cogitou-se o próprio Waters pelo tom autobiográfico da obra, mas por fim foi escalado Bob Geldof, então líder da banda punk Boomtown Rats. A banda não aparece em nenhum momento, apenas na trilha sonora. Inicialmente Parker pretendia incluir cenas de shows, mas desistiu da idéia. Apenas 3 músicas são realmente tocadas durante o filme, as duas versões de In The Flash e Stop (que nem chega a ser propriamente uma música). Há ainda duas músicas que não constam no disco (When the Tiger Broke Free e What Shall We Do Now) e outras duas do disco que não entraram no filme, Hey You e The Show Must Go On.
É difícil para mim escrever sobre o The Wall, primeiro pelo fato de tudo sobre ele já ter sido dito. Em segundo lugar por ter ele sido de grande influência para mim, tanto na forma de compor como na de tocar. Independende das loucuras de Waters, The Wall é um mergulho na psiqué, explorando todos os nossos medos e mostrando o muro que cada um de nós constrói para se proteger do mundo.
Aí embaixo pra vocês uma das minha sequências favoritas, Comfortably Numb. Mas se ainda não assitiu, saiba que é obrigatório!
Em 1982 a banda já estava indo pro azeite. O tecladista Richard Wright já havia sido demitido e o Pink lançava Final Cut, seu último álbum com Waters a frente da banda. Entre o álbum The Wall, (que completará 30 anos em novembro) e o filme foram 3 anos de turnês conturbadas, onde a banda queixava-se da liderança imposta por Waters.
Indepentende disso tudo, o roteiro, preparado pelo próprio Waters foi parar na mão de Alan Parker, que rodou o que ele chamou de "filme de estudante mais caro da história". O filme conta a história de Pink, um rockstar nascido durante a Segunda Guerra Mundial que não conhece seu pai, perdido em combate, e é criado por uma mãe super protetora. Em cenas de épocas intercaladas, mostra a escola opressora, o casamento falido e a vida em turnê. Pink constrói então um grande muro em torno de si mesmo, para proteger-se das mazelas da vida.
Para o papel principal, cogitou-se o próprio Waters pelo tom autobiográfico da obra, mas por fim foi escalado Bob Geldof, então líder da banda punk Boomtown Rats. A banda não aparece em nenhum momento, apenas na trilha sonora. Inicialmente Parker pretendia incluir cenas de shows, mas desistiu da idéia. Apenas 3 músicas são realmente tocadas durante o filme, as duas versões de In The Flash e Stop (que nem chega a ser propriamente uma música). Há ainda duas músicas que não constam no disco (When the Tiger Broke Free e What Shall We Do Now) e outras duas do disco que não entraram no filme, Hey You e The Show Must Go On.
É difícil para mim escrever sobre o The Wall, primeiro pelo fato de tudo sobre ele já ter sido dito. Em segundo lugar por ter ele sido de grande influência para mim, tanto na forma de compor como na de tocar. Independende das loucuras de Waters, The Wall é um mergulho na psiqué, explorando todos os nossos medos e mostrando o muro que cada um de nós constrói para se proteger do mundo.
Aí embaixo pra vocês uma das minha sequências favoritas, Comfortably Numb. Mas se ainda não assitiu, saiba que é obrigatório!
2 comentários:
Para mim esse filme é uma verdadeira tese sobre psicologia. "The Wall" é muito bem construído (gostou do trocadilho?), além do enredo fantástico e do visual alucinante, as músicas são uma porrada!
Estou querendo muito achar um DVD dele com legenda. Você tem?
Caio, voce disse mais do que queria, uma banda que alem da genialidade simples do Waters tinha a genialidade nervosa do David Gilmour, e sem ambos tivessem um pouco mais de paciencia, poderiam ter contribuido muito mais para a arte pop rock.
Ricardo, eu tenho o the wall em AVI com legenda em algum CD por aqui, se tiver afim me avisa.
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