
Com letras sempre de cunho social, Baez tornou-se ícone nos efervecentes anos 60, com relação aos protestos pelos direitos civis e contra a Guerra do Vietnam. Foi neste período que conheceu Dylan, encantada por suas letras, com quem teve um breve namoro. Chegou a incluir várias músicas dele em seu repertório e fazer shows em dupla o que ajudou a promovê-lo nacionalmente. Outra influência de Dylan na obra de Joan foi a inclusão de instrumentos elétricos, o que inicialmente chocou os fãs, mas mais tarde ficou cunhado como folk rock.
Em 1968 casa-se com o jornalista e ativista David Harris, que acaba preso ao recusar-se a ir para o Vietnam. Já em1969 faz um show emblemático no Festival de Woodstock, protestando contra a guerra e sua prisão.
Além do folk americano, Joan sempre deu atenção à música tradicional latino-americana, chegando a gravar Villa-Lobos e Zé do Norte. Os anos 70 vieram com um reencontro com Dylan, seguido por um retorno às suas raízes na virada da década de 80. Neste período retira-se um pouco da cena artística, fazendo menos shows e gravações.
Em 1995 retorna com o ótimo Ring the Bells, atingindo um novo público e levando novamente Baez ao palco do ativismo. Nos anos seguintes ela participou fortemente das ações em torno da eleição americana e das guerras do Afeganistão e do Iraque. Baez chega aos 70 com a mesma voz de soprano e a postura de luta, como na mítica We Shall Overcome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário